Teatro

Rito teatral

Teatro é uma pratica que não faz parte da sã doutrina. Conseqüentemente é uma pratica que nem Jesus nem os apóstolos usaram, em outras palavras o teatro nas congregações é uma falsa doutrina. Por isso nesse estudo vamos analisar o teatro e seu uso nas congregações a modo de enxergar se o mesmo é permitido ou não pelas leis divina e analisar as justificativas que alguns usam para defender tal pratica.

Desde já, só para constar informo que; qualquer rito que não faz parte da sã doutrina, não deve se aceito nas congregações, e ainda cabe ressaltar que se não fazer parte, o ato de o - acrescentar é heresia.

Por esse simples motivo, as Sagradas Escrituras invalidam a possibilidade de permissão da pratica de algo estranho a sã doutrina como meio de culto.

Quanto as supostas maravilhas operadas através do teatro, mais adiante vamos analisar  com cautela, afinal Satanás se faz de anjo de luz, e muitos daqueles que não tem parte com Cristo mesmo operando curas e milagres não serão salvos;

Mateus 7:21a23 ....Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade.

Em outra passagem O Altíssimo declara que deu dom até para os rebeldes, para que pudesse também está entre eles, Salmos 68:18  assim esses fizeram curas e milagres, mas são rebeldes não aceitam a sã doutrina, a qual não inclui teatro, pois se incluísse os apóstolos o teria praticado, pois eles são nossos pais espirituais.

Ainda no tocante, as supostas maravilhas vistas na pratica do teatro; devo lembrar que há muita gente inocente que pratica o teatro pelo simples motivo de ter aprendido que o teatro é uma alternativa de pregação, o que não é!

Mas enfim; vamos falar especificamente e pouco, sobre essas pessoas, e sobre o que elas dizem sobre as supostas maravilhas, operadas através da pratica do teatro;

Infelizmente para algumas pessoas, não basta saber que o teatro não faz parte da sã doutrina para convencê-las a parar com tal pratica, pois essas se vêem apegadas ao sentimentalismo de achar que o teatro em culto também é usado pelo Altíssimo; por conta desse sentimento agora vamos analisar a questão por esse ângulo;

Esse tipo de pessoa certamente diz frases do tipo; - mas eu fiz teatro, e vi muitas vidas serem tocadas.

Para analisar esse argumento, vamos enumerar o que subliminarmente entende-se com essa frase, oriunda do entendimento dos defensores do teatro; o que vai nos levar a saber o que para eles vem a ser o significado desse tal “toque” nas vidas dos fieis;

1º À volta ou estabelecimento do fiel na denominação em que assistiu ou praticou o teatro, querendo passar a viver em comunhão.

2º Por voltar à denominação após uma peça de teatro, o fiel passa a estar salvo.

3º O Espírito Santo entrou no fiel, quando o mesmo assistia à peça o fazendo chorar.

Analisando esses pontos oriundos daquela frase inicial, tirada do entendimento deles, podemos notar uma vasta falta de entendimento e conhecimento das Sagradas Escrituras. Então saiba que no primeiro ponto, o fiel passou a querer viver em comunhão, com a congregação, em que estava, pois Cristo operou nele o querer,  ou seja, não foi o teatro que o fez querer viver em comunhão.; Filipenses 2:13 Porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade.

O segundo ponto é péssimo! Note que a pratica do teatro, não foi à ponte para a salvação, do fiel, e sim a morte de nosso Amado Senhor. A denominação e suas praticas também não são uma ponte, para salvação, e muito menos o penhor da salvação, e sim o Espírito Santo.

De nenhuma forma o fiel foi salvo por assistir ou praticar o teatro.

Já o terceiro ponto demonstra que os defensores do teatro perderam a noção do que é a pregação do evangelho.

Na pregação do evangelho há os primeiros rudimentos, após o que, O Espírito Santo convence o homem do pecado, preparando espaço de ocupação, para uso; quando o novo convertido estiver em santidade.

Enfim, nesse terceiro ponto, fizeram uma inversão de valores, colocaram o teatro no lugar da pregação dos primeiros rudimentos, que por vez é o princípio da pregação do evangelho.

O que resta como definição do suposto “toque” sentido no teatro, são meros entendimentos fora da sã doutrina, os quais são tão abrangentes, que podem ser definido até mesmo como simples emoções.

Agora vamos pensar não no que alguns dizem sobre outros, em relação ao toque, mas sim sobre o que alguns dizem sobre si mesmos; sentindo algo diferente, supostamente o toque do Espírito Santo;

Obviamente não podemos dizer que essas pessoas não sentiram algo diferente, mas esse algo diferente, pode não ter sido o toque do Espírito Santo.

Mas mesmo se por uma hipótese fosse o toque do Espírito Santo, ninguém poderia negar o quanto seria desnecessário a pratica do teatro, com tantos apetrechos, sendo que se esse toque pode ser sentido nos cultos normais, onde não há ritos estranho a sã doutrina.

Contudo a pratica do teatro não é a porta para o toque do Espírito Santo, até porque Ele habita em cada um de nós, quando estamos em espírito e em verdade.

No tocante ao que dizem ter visto, com tal pratica; saiba que muitos confundem suas emoções com o toque do Espírito Santo, chorar todos choram e em muitas ocasiões, seja pela ocasião de reconhecimento pela apresentação sucedida pelos aplausos, seja por se sentir parte daquele determinado grupo que está sendo aclamado (só quem merece isso é o Altíssimo) depois da apresentação.

Alguns choram até por ter sido entre tantos chamados para tal pratica; o que gera a sensação de fazer parte de um todo; sendo especial, é um tipo de acolhimento que gera o sentimento de aceitação; o que funciona bem na arte do engano e conquista das massas, isso é uma velha tática dos nicolaítas.

A tática de acolhimento assim como todas as outras precisa de um meio de implantação, nesse caso é o teatro. Tática essa, funciona muito bem principalmente se for aplicada a um desviado ou novo convertido, que ao sentir a emoção, pós apresentação, se vê envolto do sentimento de acolhimento, gerado pelos aplausos, logo se vêem parte daquele grupo, isto é, tal emoção gerou na mente desse fiel o sentimento de que ali naquela denominação tem acolhimento, que lá ele será aceito e entendido.

Em resumo tudo isso gera emoções, o que é diferente do toque do Espírito Santo.

O verdadeiro toque gera choro, mas não é aquele derramado em despedidas ou numa derrota esportiva.

Com o verdadeiro toque do Espírito Santo, todos são agraciados, a modo que parece que Ele nos tirou um grande peso nos ombros; um choro gostoso um alivio inexplicável, já a emoção do teatro é o contrario; sente-se o vinculo do peso e da ligação com aquilo que passa emoção, que no caso é a peça, tal choro pode ser sentidos em todas as peças, o que é bem diferente do toque do Espírito Santo, que se sente apenas em algumas reuniões. Essa é uma das diferenças, entre a emoção do espetáculo teatral e o toque do Espírito Santo.

Sentir emoções muitas vezes é bom, mas culto é coisa seria não é um tipo de centro de terapia, a congregação não é um clube de diversões! E emoção não salvam ninguém.

Insisto em frisar que o teatro não pode em meio cristão porque quem o pratica peca ao tentar acrescentar algo a sã doutrina, e diga-se de passagem tal pratica é proveniente do paganismo, onde foi usados para fins abomináveis.
Claro que o teatro moderno com temas diversos não é bem o do paganismo, mas provem do paganismo, o ritual é o mesmo só mudou os temas e excluiu as praticas mais descaradas, o fato do teatro ser proveniente do paganismo é apenas um dos dois principais pontos que proíbem terminantemente tal pratica nas congregações.

O outro motivo notável que declara a proibição do rito como já dito é o fato desse não fazer parte da sã doutrina.

Mas mesmo assim, isso não faz com que tal fato deixe de ser um dos motivos.
Os primeiros teatros eram obviamente pagãos, os quais em comparação com o atual, vem a tona grande diferença.

O que faz alguns acharem que por conta disso podem usar o teatro nas congregações já que o atual diferentemente do antigo rito não tem orgias e também não tem sacrifícios literais, mas como sabemos é dessa forma o inimigo trabalho sempre mudando algumas coisinhas para disfarçar a heresia.

Vamos continuar analisando a modo de sabermos se por alguma hipótese o teatro moderno pode ser usado nas congregações;

Para tanto faz se necessário ter a seguinte informação;

O teatro surgiu no império Babilônico, pós dilúvio, ficou como herança a vários países entre esses está à própria Babilônia (claro que menor e não mais no porte de império), mas ainda sim com os ritos pagãos. Essa segunda Babilônia citada é comentada também como referencia nas enciclopédias, quando o assunto é a existência do teatro pagão.

Sobre a Babilônia, temos o fato de essa ter sido dada ao povo Judeu, pois seu território, faz parte das terras prometida ao povo Israelita ( claro que os Israelitas só tiveram posse de tal terra apenas no reinado de Davi e Salomão ).

Mas antes mesmo dos Israelitas entrarem nos territórios da terra prometida;

O Todo Poderoso, os avisou sobre os povos que habitavam a terra, os alertando sobre seus deuses, ritos e costumes maléficos; entre tais povos estavam os Babilônicos (mesopotâmicos).

Êxodo 23:24a33 Não te inclinarás diante dos seus deuses, nem os servirás, nem farás conforme às suas obras; antes os destruirás totalmente, e quebrarás de todo as suas estátuas....E porei os teus termos desde o Mar Vermelho até ao mar dos filisteus, e desde o deserto até ao rio; porque darei nas tuas mãos os moradores da terra, para que os lances fora de diante de ti...

Território babilônico (atual Iraque), era um dos locais onde habitavam os povos pagãos a serem expulsos, para o povo de Israel morar; agora note que o alerta é também sobre os cultos e ritos, que são obras de pagãos, o alerta está exortando os Israelitas a não fazerem as mesmas obras daqueles povos, principalmente as que são relativas ao falsos deuses.

E como já dito, teatro era um desses ritos que é uma das obras dos pagãos, praticada comumente na região em que adentrariam.

O Todo Poderoso estava avisando que tudo proveniente do paganismo seria rejeitado. Levítico 18:3 Não fareis segundo as obras da terra do Egito, em que habitastes, nem fareis segundo as obras da terra de Canaã, para a qual vos levo, nem andareis nos seus estatutos.

O teatro não foi usado por Jesus nem pelos apóstolos, afinal eles sabiam que algo proveniente do paganismo tem bases profana, não podendo ser misturado as coisas santas. Eles conheciam a antiga aliança e sabiam sobre os dois filhos de Arão;

Levítico 10:1ª2 E os filhos de Arão, .... ofereceram fogo estranho perante o SENHOR, o que não lhes ordenara.

Então saiu fogo de diante do SENHOR e os consumiu; e morreram perante o SENHOR.

Será que eles precisam mesmo buscar algo estranho, para usar para O Todo Poderoso?

Note que o versículo acima mostra que algo estranho ou que não faz parte da sã doutrina, não pode ser usado para o Altíssimo, em outras palavra os filhos de Arão pecaram ao pegar algo profano de fora da sã doutrina para usar para Deus.

Antes de cometer tal pecado certamente os filhos de Arão pensaram exatamente o que alguns pensam hoje, a saber, que algo de fora da sã doutrina pode ser usado contanto que seja para Deus. Mas não pode!

Veja na seqüência do versículo o que o Todo Poderoso fala;

Levítico 10:3 ...... o SENHOR falou, dizendo: Serei santificado naqueles que se chegarem a mim, e serei glorificado diante de todo o povo. Porém Arão calou-se.

Aquela altura Arão já tinha percebido o pecado de seus filhos, por isso ficou calado, pois já tinha entendido que o Senhor estava demonstrando que para cultuá-lo deve-se seguir as regras da sã doutrina, usando as coisas santas estabelecidas pelo próprio Altíssimo.

Estamos demonstrando, que não se acrescenta nada a sã doutrina. No caso dissertado acima, houve uma condenação imediata, condenação essa é inerente a antiga aliança assim como tal passagem faz parte do sã doutrina sacerdotal também da antiga aliança, que é a parte da lei que foi abolida.

Contudo essa passagem mostra claramente que o Eterno não aceita, que acrescente algo as suas santas doutrinas, obviamente diferentemente da antiga aliança a condenação não é imediata, mas há condenação!

Quando se imita as praticas pagãs, está dando espaço para outras praticas que também parecem inocentes, e são essas que nos afastam do Altíssimo, pois, sutilmente nos prostituem.

Se o engano não fosse sutil, o povo de Israel não cairia tão fácil nas prostituições espirituais, afinal eles sabiam do Altíssimo e sabiam da sua lei, mas sutilmente e aos poucos eram corrompidos e logo sofriam a condenação pelo descaso com as leis divinas;

2 Reis 17:1ª41 .....Porque sucedeu que os filhos de Israel pecaram contra o SENHOR seu Deus, ......E andaram nos estatutos das nações que o SENHOR lançara fora de diante dos filhos de Israel....

E os filhos de Israel fizeram secretamente coisas que não eram retas, contra o SENHOR seu Deus;.....

fizeram coisas ruins, para provocarem à ira o SENHOR... como também seguiram as nações, que estavam ao redor deles, das quais o SENHOR lhes tinha ordenado que não as imitassem.

Todos que servem ao Altíssimo, devem abster-se de qualquer pratica vinda do paganismo.  No mesmo contexto de 2 Reis 17:1ª41 seqüencialmente vai dar um alerta sobre a mistura e uso do paganismo em culto ao Altíssimo, redobre a atenção ao ler;

....Por isso o SENHOR rejeitou a toda a descendência de Israel, e os oprimiu, e os deu nas mãos dos despojadores, até que os expulsou da sua presença. Os expulsou de suas cidades, esvaziando-as; principalmente Samaria.

....Porque rasgou a Israel da casa de Davi; e eles fizeram rei a Jeroboão, filho de Nebate. E Jeroboão apartou a Israel de seguir ao SENHOR, e os fez cometer um grande pecado.

....Assim andaram os filhos de Israel em todos os pecados que Jeroboão tinha feito; nunca se apartaram deles;...... Após isso, o povo de Israel foi transportado para a cidade dos medos. Deixando Samaria quase toda vazia.

....E o rei da Assíria trouxe gente de Babilônia, de Cuta, de Ava, de Hamate e Sefarvaim, e a fez habitar nas cidades de Samaria, em lugar dos filhos de Israel; e eles tomaram a Samaria em herança, e habitaram nas suas cidades.

....E sucedeu que, no princípio da sua habitação ali, não temeram ao SENHOR; e o SENHOR mandou entre eles, leões, que mataram a alguns deles. Obviamente os povos pagãos que vieram repovoar Samaria, sabiam um pouco sobre o Deus e os costumes dos Israelitas, mas não temeram perante os relatos dos grandes feitos desse Deus. Por tanto foram castigados.

....Por isso falaram ao rei da Assíria, dizendo: A gente que transportaste e fizeste habitar nas cidades de Samaria, não sabe o costume do Deus da terra; assim mandou leões entre ela, e eis que a matam, porquanto não sabe o culto do Deus da terra. Os povos pagãos estabelecidos em Samaria estavam achando que o Deus da terra, era mais um Deus comum, que aceitaria qualquer culto, não sabiam da existência da lei divina. Tentaram cultuar ao Altissimo de qualquer forma, com cultos prestados aos falsos deuses, e logo foram castigados, pois, sendo inocentes ou não, infringiram a lei que proibi misturar o santo com profano, além de infringir a lei que proibi o culto a outros deuses.

....Então o rei da Assíria mandou dizer: Levai ali um dos sacerdotes que transportastes de lá; e vá e habite lá, e ele lhes ensine o costume do Deus da terra.

....Veio, pois, um dos sacerdotes que transportaram de Samaria, e habitou em Betel, e lhes ensinou como deviam temer ao SENHOR.

A forma mais pratica de escapar da condenação era temer ao Altíssimo, e seguir a seus preceitos, mas não era o caso dos novos Samaritanos.

....Porém cada nação fez os seus deuses, e os puseram nas casas dos altos que os samaritanos fizeram, cada nação nas cidades, em que habitava......

Também temiam ao SENHOR; e dos mais baixos do povo fizeram sacerdotes dos lugares altos, os quais lhes faziam o ministério nas casas dos lugares altos.

Assim temiam ao SENHOR, mas também serviam a seus deuses, segundo o costume das nações dentre as quais tinham sido transportados.

Isso é misturar o santo com o profano, mas, mistura essa fez com que esse novo povo residente em uma parte da terra prometida, jamais fosse contado junto ao povo de Deus! Tome nota! Não basta temer, tem que seguir como se deve seguir, isto é, em conformidade com os mandamentos. Isaías 29:13a16 Porque o Senhor disse: Pois que este povo se aproxima de mim, e com a sua boca, e com os seus lábios me honra, mas o seu coração se afasta para longe de mim Claro que o temor ao Altíssimo é o principio da sabedoria, mas para quem quer servir em espírito e em verdade, para quem é digno de Jesus, a modo de querer segui-lo baseado em seus preceitos.

....Até ao dia de hoje fazem segundo os primeiros costumes; não temem ao SENHOR, nem fazem segundo os seus estatutos, segundo as suas ordenanças, segundo a lei e segundo o mandamento que o SENHOR ordenou aos filhos de Jacó, a quem deu o nome de Israel.

Aqui os povos Samaritanos descendentes dos primeiros pagãos, já não temiam ao Altíssimo, pois, diferentemente de seus primórdios da terra, esses não foram castigados, por isso achavam que não tinham o que temer. Em outras palavras, não tendo o porque ser castigados, já que a lei é para quem quer seguir ao Altíssimo; no caso deles nem se quer queriam saber do Altíssimo, então como poderiam infringir as leis divinas? Se nem conheciam Deus, menos ainda as leis, claro que tinham uma copia profana dos costumes judaicos, mas tal copia não era a lei.

A partir daqui o contexto está direcionado ao povo judeu que assim como os Samaritanos se prostituíram;

Contudo o SENHOR tinha feito uma aliança com eles, e lhes ordenara, dizendo: Não temereis a outros deuses, nem vos inclinareis diante deles, nem os servireis, nem lhes sacrificareis.

Mas o SENHOR, que vos fez subir da terra do Egito com grande força e com braço estendido, a este temereis, e a ele vos inclinareis e a ele sacrificareis.

E os estatutos, as ordenanças, a lei e o mandamento, que vos escreveu, tereis cuidado de fazer todos os dias; e não temereis a outros deuses.

Entre as leis do Altíssimo, está lei que proibi adoração e serviço a outros deuses. Lei essa que os judeus descumpriam, temiam mas não andavam nos preceitos do Altíssimo, assim também são aqueles que usam praticas pagãs nas congregações, ou seja, temem, mas não seguem como deve. Essa impureza dos Israelitas teve conseqüências, do mesmo modo será com esses que misturam o santo com o profano.

E assim como os de Samaria não faziam parte do povo do Altíssimo, do mesmo modo esses que insistem em usar praticas profanas em culto ao Altíssimo, não fazem parte do povo santo da nova aliança. Os de Samaria receberam o alerta assim como nesses tempos muitos estão a receber. Quem tem ouvido ouça quem lê que entenda.

....E da aliança que fiz convosco não vos esquecereis; e não temereis a outros deuses.

Mas ao SENHOR vosso Deus temereis, e ele vos livrará das mãos de todos os vossos inimigos.

Porém eles não ouviram; antes fizeram segundo o seu primeiro costume.

Assim estas nações temiam ao SENHOR e serviam as suas imagens de escultura; também seus filhos, e os filhos de seus filhos, como fizeram seus pais, assim fazem eles até ao dia de hoje.

O que foi lido já é o suficiente para saber que essa pratica não procede, que não pode ser usada nas congregações, porém vamos continuar abordando a questão pelo ângulo dos argumentos que defendem o uso do teatro;

O joio está no meio do trigo, ou seja, muitos dos que estão nas denominações sabem que o teatro não pode ser praticado, por ter bases profanas, mas mesmo assim tentam de todas as formas implantarem tal heresia.

Nesses últimos tempos aumentou o uso do teatro nas denominações, e logicamente também aumentou as contestações sobre essa pratica. 1 Timóteo 4:1 Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios;

Para responder as contestações, Satanás e seus ministros criaram argumentos para tentar convencer os fieis de que a pratica do teatro não é pecado. Em outras palavras, Satanás criou argumentos, porque alguns verdadeiros cristãos começaram a contestar o uso de algo que não faz parte da sã doutrina, em meio cristão.

Vamos analisar os argumentos elaborados por Satanás e disseminados por seus ministros, (Além de Satanás e seus ministros alguns fieis usam essas argumentos pois inocentemente aprenderam assim. )

O primeiro é;

-não é só porque algo surgiu no paganismo que eu não vou usar para Deus.

Antes de iniciarmos perceba o descaso com as leis divina, pois dizer que algo surgido no paganismo pode ser usado no púlpito é totalmente sem base nas Sagradas Escrituras. Note que para tal argumentação ser bem convincente, a mesma é apresenta por esses falsos mestres de uma maneira lógica, e filosófica, mesmo que esses argumentos sejam enganosos, e que sua lógica vá contra a lei divina.

O argumento é péssimo, afinal é uma pratica proveniente do paganismo, em outras palavras isso é um “não” a sua pratica!

Obviamente os falsos mestres que ensinam a pratica do teatro sabem que esse rito não é permitido. Descaradamente usam esse argumento fraco, para tentar convencer os santos a usarem tal rito, muitos nem se quer dão ouvidos a tal argumentação, porém mesmo assim eles continuam a usar o mesmo argumento, que de tão fraco é rejeitados por muitos.

Por conta dessa insistência em usar esse argumento desprezível, notamos qual o verdadeiro intuito deles com o uso do mesmo.

Assim sendo, o intuito dessa argumentação tendenciosa não é só ter uma desculpa para o uso do teatro, mas principalmente fazer com que indiretamente os fieis despreze as leis divinas;

Vamos analisar por partes; querem fazer todos deixarem a lei divina de lado, a qual declara que não se deve misturar o santo com profano;  Levítico 10:10 E para fazer diferença entre o santo e o profano e entre o imundo e o limpo, Ezequiel 44:23 E a meu povo ensinarão a distinguir entre o santo e o profano, e
o farão discernir entre o impuro e o puro.
Isso é Lei!

E não há permissão para mudança da Lei Mateus 5:18 Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido.

Nada pode ser acrescentado as leis Deuteronômio 12:32 Tudo o que eu te ordeno, observarás para fazer; nada lhe acrescentarás nem diminuirás.

Agora note mais uma vez o argumento;

- não é só porque algo surgiu no paganismo que não vou usar para Deus.

Quando usam esse argumento, é o mesmo que dizer;- deixe as leis do Altíssimo de lado, usem uma pratica estranha a sã doutrina, que não serão castigados, pois é para Deus.

Mas como visto no exemplo dos filhos de Arão, o fogo estranho não foi aceito só porque era para Altíssimo, pelo contrario e muito pior foram castigados. Em resumo o intuito desse argumento tendencioso é fazer com que indiretamente os fieis desprezem as leis divinas.

Afinal as leis divinas foram estabelecidas para sabermos e vivermos um modo de vida aceitável ao Altíssimo.

Ou seja, as leis não foram apenas para os judeus, também é para os cristãos; a lei que estipula a não mistura do santo com o profano, simplesmente é uma “regra” que por seu descumprimento muitos sofrem as conseqüências, por isso, o termo correto é lei e não regra, essa lei nos estipula uma das condições corretas de viver em conformidade com o querer do Altíssimo, ou seja, é uma lei entre o homem e Eterno Pai, essa foi estabelecida desde o tempo da aliança com Moises e não só estabelecida para aqueles que viviam no tempo do antigo sacerdócio, ou seja, essa lei também é para nós que vivemos na nova aliança com esse novo sacerdócio.

Para facilitar o entendimento; A diferença entre a aliança com Moises e essa atual aliança, é que estamos no sacerdócio de Melquesedeque que é o nome de Jesus antes dEle ter vindo em carne, para seu sacrifício. Essencialmente a diferença se entende assim; se estamos no sacerdócio de Melquesedeque, não necessitamos de cumprir as leis do sacerdócio que existia no tempo da aliança com Moises, por conta disso fora a lei daquele sacerdócio as demais continuam, ou seja, excluindo apenas as leis sacerdotais, que por vez tratavam do sacrifício pelos pecados, e outras coisas, as quais não precisamos mais.

Sendo assim essa lei de não misturar o santo com o profano, continua, a mesma não fazia parte das leis sacerdotais, que por vez estipulavam o serviço sacerdotal.

Assim sendo tentar misturar o profano ao santo, é o mesmo que usar de descaso com as leis divinas, e pior ainda é tentar fazer outras pessoas deixarem as leis divinas de lado acrescentando tal pratica a sã doutrina!

Insisto também em frisar que o teatro não foi praticado por Nosso amado Jesus e nem pelos apóstolos, ou seja, até mesmo em conformidade com os exemplos de reunião de nossos pais espirituais nota-se que essa arte nunca fez parte da sã doutrina!

Alguns citam que tal pratica é apenas para divulgar a palavra, mas no tocante a eficiência em divulgar a palavra ainda sim o melhor é ler as Sagradas Escrituras, assim terão uma divulgação de mais assuntos e com muito mais clareza!

A insistência no uso do teatro, ao invés de ler as Sagradas Escrituras dá a entender que alguns podem estar usando de tal pratica achando que assim vão atrair quem gosta de teatro, então seguindo essa linha de raciocínio, temos que colocar um prostíbulo em meio à congregação para atrair as prostitutas, ou até mesmo colocar o mesmo prostíbulo, para atrair quem gosta de freqüentar prostíbulos.

Vamos a uma segunda argumentação, a qual se dá sobre a má interpretação deste versículo;

Romanos 12:1 Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.

O versículo acima é usado por alguns para tentar dizer que isso é teatro, dizendo que tal versículo fala para praticar o teatro nas congregações pois entendem que no altar está o Altíssimo, e que apresentar o teatro no altar é o mesmo que apresentar os corpos em sacrifício vivo ao Altíssimo, esse argumento é tão sem base, que passa de falsa doutrina para afronta a sã doutrina!

A essência dessa argumentação tendenciosa é a palavra altar e seu suposto significado, que conforme esse argumento imundo, é onde fica o Altíssimo, então vamos abordar o entendimento deles entendendo a existência e uso do altar, a modo de saber se por alguma hipótese, temos que fazer algum tipo de sacrifício nos dias atuais;

Para tanto faz-se necessário entender que existiu uma aliança com Moises e a atual que é a com Jesus, pois bem, vamos enxergar algumas diferenças entre elas começando pela Mosaica;

Na aliança com Moises, havia constantes sacrifícios para perdão dos pecados, mas nenhum era suficiente, pois no dia seguinte todos pecavam novamente; Obviamente tanto para fazer esses sacrifícios quanto, para encontrar ao Altíssimo havia um único local em todo o planeta terra, o qual era o tabernáculo uma tenda móvel que veio a dar lugar ao templo em Jerusalém.

Para facilitar vamos usar o termo tabernáculo, que por vez era divido em duas partes, a primeira o santuário e a segunda era o santo dos santos, na primeira entrava os sacerdotes a todo momento para cumprir os serviços, mas na segunda só entrava o sumo sacerdote, uma vez no ano. Leia Hebreus 9:1a10

As Sagradas Escrituras relatam que o altar que estava contido na primeira parte do tabernáculo Num 18:3 e Êx 29:36  como já dito tinha o nome de santuário, lá estava um dos altares, que no caso, era um tipo de caixa de bronze Êxodo 27:1,2 onde eram feitos os holocaustos e derramamento de sangue dos sacrifícios  Levítico 1:15 e Êxodo 40:10

Junto ao altar em todos os holocaustos estava o Altíssimo;

Leviticos 1:5 " Depois degolará o bezerro perante o SENHOR; e os filhos de Arão, os sacerdotes , oferecerão o sangue, e espargirão o sangue em redor sobre o altar que está diante da porta da tenda da congregação."

Tome nota; o Altíssimo mesmo não estando restrito ao templo, lá era o lugar onde O próprio Altíssimo, já tinha determinado que receberia os sacrifícios, mas, hoje estamos na nova aliança, onde o Altíssimo está em cada um de nós, está em todos os locais, o que é bem diferente da antiga aliança onde estava apenas no tabernáculo, onde na maioria das vezes ficava junto ao Altar da primeira parte do tabernáculo, onde os sacrifícios eram feitos todos os dias.

Claro que também na segunda parte desse mesmo tabernáculo havia outro altar, porém esse diferentemente do outro era de ouro, e só havia sacrifícios nesse uma vez ao ano, feito pelo sumo sacerdote. Êxodo 30:1ª10

Mas a idéia do Altíssimo estar no altar, partiu da questão da primeira parte do tabernáculo, onde o Altíssimo estaria todos os dias, obviamente por que havia sacrifícios todos os dias, ao contrario do outro que era apenas uma vez ao ano.

Os sacrifícios e o tabernáculo, foram estabelecidos para o sacerdócio levitico, o qual não mais está em vigor, em conseqüência disso tanto os sacrifícios quanto tabernáculo passam a não existir, afinal estamos no sacerdócio de Jesus e em tal sacerdócio nada disso existe.

Então a idéia do Altíssimo está no altar é coisa da antiga aliança! Portanto falar que existe um altar na congregação é heresia, pois esse altar não é do Deus vivo, Ele não mais utiliza altares, e quem disseminou essa heresia, de fazer da tribuna um local sagrado com o nome de altar foi a Grande Prostituta (Catolicismo Romano) pois precisava remontar a estrutura pagã dentro das congregações, tendo sempre um altar principal na tribuna e outros secundários nas laterais dos templos para ídolos de baixa hierarquia. Contudo nas congregações dos santos a tribuna não se chama altar e não é algo sagrado e não tem ídolo algum.

Sem saber nada disso muitos dizem que praticam teatro no suposto altar, achando que foi Deus que estabeleceu a tribuna como local sagrado e que lá está o próprio Deus, mas como já lido o altar não faz parte dessa nova aliança e Deus habita em cada um de nós, o que declara que toda essa idéia de sacrifício no altar surgiu da implantação da estrutura pagã dentro das congregações, estrutura essa implantada pela Grande Prostituta.

Só para frisar, tendo em vista o texto acima dissertado; nota-se que a idéia de sacrifício no altar, independente desse ser literal ou não é uma idéia totalmente absurda e baseada na aliança Moisaica da qual não fazemos parte e não mais está em vigor! E diga-se de passagem, a palavra altar nem deve ser usada para se referir ao tribuna ( palco ) que fica em frente à congregação. Portanto nota-se que a parti da nova aliança, em meio cristão, a palavra “altar” não tem mais o significado de local sagrado, pois, tal palavra com esse significado só é usa no paganismo ou no cristianismo paganizado, iniciado pela Grande Prostituta.

No tocante a ordem espiritual, da antiga aliança, o nome “altar” faz referencia a uma caixa sagrada, de pernas altas, onde derramava-se o sangue dos sacrifícios, o que é bem diferente daquilo que há na frente das congregações, a saber, o palco. Notou a diferença?

Só para constar havia além desses altares do tabernáculo alguns altares de dedicatórias, como os construídos por Gideão e Moises;

Juízes 6:24 Então Gideão edificou ali um altar ao SENHOR, e chamou-lhe: O SENHOR É PAZ; e ainda até o dia de hoje está em Ofra dos abiezritas.

Êxodo 17:15 E Moisés edificou um altar, ao qual chamou: O SENHOR É MINHA BANDEIRA.

Como já visto não são esses altares, de dedicatória que os falsos mestres usam para incutirem a heresia do sacrifício teatral no suposto altar das congregações, e sim um dos altares do tabernáculo.

Também usam essa mesma idéia para atrair fieis as denominações, dizem que o Altíssimo fica sempre no altar das congregações, e por conseqüência o Altíssimo estaria apenas nas congregações, usam essa idéia para ludibriar os fieis os fazendo achar que o único modo de encontrar o Altíssimo é indo a determinada denominação, claro que esse assunto não vem ao caso nesse estudo, mas foi conveniente explicar a parte que toca ao nosso estudo.

Antes saiba que para dar base a idéia de que o Altíssimo está sempre no altar eles precisam ter algum versículo confuso para dizer que existi um altar literal, usam; Hebreus 13:10 Temos um altar, de que não têm direito de comer os que servem ao tabernáculo.

Vamos então estudar esse versículo, a modo barrar qualquer argumento maléfico, que tente fazer misturas da antiga com a nova aliança pervertendo a sã doutrina.

Este versículo foi escrito já na nova aliança, e está comparando os dois tipos de pessoas cada uma com seu direito, uma é a que serve a um determinado altar e por servi-lo tem direitos, que por vez não são os mesmos direitos das pessoas que servem ao altar que está dentro do tabernáculo, notem que a comparação é das pessoas, e também daquilo que elas servem a saber, uma o altar comum e a outra o altar do tabernaculo, agora notem que um dos altares não tem local exato de fixação e o outro têm a saber no tabernaculo, pois bem perceba que ninguém serve a altar nenhum e sim a Deus, isto é, a figura do altar é apenas representativa, então só para frisar nesse contexto a palavra “altar” significa sacerdócio, obviamente a palavra tabernáculo também significa sacerdócio, pois é ao sacerdócio que os tipos de pessoas servem, e cada sacerdócio dá direitos diferentes.  Porém a idéia, imagem mental e regrasdo sacerdócio que uma das pessoas servia foi representada pela palavra altar enquanto a idéia, imagem e regras do sacerdocio que outra pessoa servia foi representado pela palavra tabernaculo, isso para diferenciar o sacerdócio da antiga aliança que tinha o tabernaculo do sacerdócio da nova aliança;

O da antiga aliança é o altar literal, o qual ficava dentro do tabernáculo (templo), isto é, dento do templo estava o altar no qual aconteciam os sacrifícios, e o corpo do sacrificado era consumido pelos sacerdotes que serviam ao tabernáculo (templo) em outras palavras, eles tinha o direito de comer a carne dos sacrifícios, pois essa era uma lei daquele antigo sacerdócio ( levítico ).

Nessa nova aliança, na qual está em vigor o sacerdócio de Melquesedeque (Jesus) o templo e o altar não é mais literal, não precisamos mais de sacrifícios, pois, Jesus foi o ultimo e suficiente sacrifício.

A palavra templo nessa atual aliança está se referindo a Jesus (Jô 2:19) e também a cada um de nós (Coríntios 6:19). Porém o altar fazia referencia apenas a Jesus, por conta disso Ele é ao mesmo tempo, o altar e o templo.

Em outras palavras, na estruturação física e espiritual da antiga aliança, obviamente havia um templo (tabernáculo) literal, e dentro desse havia altar também literal, isso nos declara que o altar tem sua existência vinculada a existência do templo, agora voltando e comparando com a nova aliança, se Jesus é o novo templo também é o novo altar.

Pois bem, já sabemos quem é o altar, agora vamos saber quem tem o direito de comer desse altar;

Comecemos lembrando que os sacerdotes da antiga aliança , tinham o direito de comer a carne dos sacrifícios.

Agora vamos fazer um paralelo entre antiga e nova aliança;

Se na antiga aliança os sacerdotes levíticos tinham o direito de comer da carne do cordeiro sacrificado, na nova aliança, eles não têm, pois, são de outro sacerdócio.

Nessa nova aliança, os cristãos são os sacerdotes, então a eles pertencem o direito de comer a carne do cordeiro, ou seja, tem o direito de comer aquilo que representa o corpo de Jesus, que é o pão da santa ceia (O pão que desceu do céu João 6:51)

A ceia é feita na comunhão de todos aqueles que participam desse atual sacerdócio, o qual é regido pelo nosso amado e sumo sacerdote Jesus (Melquesedeque).

Por conta disso, a santa ceia não pode ser comida por pessoas que servem a outro sacerdócio, como é o caso daqueles que servem ao sacerdócio levítico; cuidando e servindo ao tabernáculo. Em outras palavras temos um cordeiro representado por um pão (altar), de que não tem direito de comer aqueles que servem ao sacerdócio levítico.

Hebreus 13:10 Temos um altar, de que não têm direito de comer os que servem ao tabernáculo.

Agora sabemos o verdadeiro entendimento desse versículo de hebreus 13:10, porém cabe lembrar que estávamos rebatemos a argumentação, oriunda da má interpretação do versículo de Romanos 12:1 Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus.....  Que fala do sacrifício vivo..... bom já vimos que de modo algum o Altíssimo está no altar e que de modo algum ainda existe altar;

Para tanto, estudamos os versículos relativos, a modo de não deixar brechas para má interpretação do mesmo assunto com base em outros versículos.

A má interpretação, por parte dos fieis dar-se na maioria das vezes, em versículos complexos que comparam as duas alianças.

Mas há também aqueles versículos que muitos já aprendem errado, e por desleixo permanecem no erro.

O versículo de Romanos 12:1 é um desses versículos que milhares entendem errado, então agora vamos a correta interpretação;

Romanos 12:1 Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.

Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus Peço-vos, pois irmãos, pelo grande amor de Deus, que sofre o que sofremos usando de misericórdia para conosco, que vos peço que apresenteis...

que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo Adiantando o entendi-
mento do contexto, note que obviamente essa apresentação é no sentido figurado, afinal Deus nunca aprovou sacrifícios humanos e nem rituais de sacrifício do tipo, auto flagelo, e outros.

Antes deste capitulo especificamente no capitulo 6, Paulo já tinha explicado sobre a questão, dizendo que éramos escravos do pecado, mas que quando Cristo morreu nós morremos junto com Ele, e logo o pecado ficou sem escravo, oras morremos, não somos mais escravos do pecado, afinal como um morto pode ser escravo? Que trabalho faz um morto?

O capitulo 6 também trata de estarmos vivos para Deus, enquanto mortos para o pecado, foi dito isso, para declarar que temos condições de nos abster do pecado, já que morremos e o pecado ficou sem escravo. Seqüencialmente Paulo completa, com uma linha de raciocínio similar a que segue; já que o pecado não tem mais pode sobre vós, não vivam em pecado e Nem tampouco apresenteis os vossos membros ao pecado por instrumentos de iniqüidade; mas apresentai-vos a Deus, como vivos dentre mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumentos de justiça. Romanos 6:13

Se por um lado é morto para o pecado, por outro é vivo para Deus, pela condição de renunciar aos pecados, isso é um tipo de sacrifício, feito só por aqueles que estão vivos para Deus, em resumo apresentar os vossos corpos em sacrifício vivo, é se portar em santidade a todo momento, renunciando ao pecado.

Na condição de poder renunciar ao pecado estão prontos para negar a si próprio, a exemplo temos; gosta de teatro, mas não faz parte da sã, então largar tal pratica será um sacrifício, já que tentar cultuar ao Eterno com algo estranho a sã doutrina é pecado.

santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. A parte desse versículo, que está acima dissertada, declara que temos que nos abster dos pecados, mesmo que tenhamos que renunciar algo, o que nada mais é que um tipo de sacrifício, a renuncia confirma-se pela palavra “santo” que significa separação, e se está falando de pecado, obviamente e a separação de tudo aquilo que é pecado, além disso também temos que ser agradáveis a Deus.

O trecho de Timóteo 2:1a4 declara o que é agradável a Deus; Admoesto-te, pois, antes de tudo, que se façam deprecações, orações, intercessões, e ações de graças, por todos os homens;

Pelos reis, e por todos os que estão em eminência, para que tenhamos uma vida quieta e sossegada, em toda a piedade e honestidade;

Porque isto é bom e agradável diante de Deus nosso Salvador,

Que quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade.

Isto é, temos também que ser cristãos fervorosos, daqueles que oram, suplicam, intercedem, e fazem ações de graças a todos, temos que pedir entendimento e conhecimento para todos, a fim de que possam chegar à verdade.

Ainda nessa parte do versículo temos a palavra racional, proveniente de raciocínio relativo a intelecto. Ou seja, isso tudo que fora dito antes é o culto racional, é o contrario de um culto mecânico ou ritualístico, cada atitude ou palavra são analisadas a luz da palavra. Racionalmente não se faz orações cheias de “vãs repetições”, não fica a gritar feito louco etc. O Altíssimo quer um culto pautado na razão, que é saber discernir entre o santo e o profano, a modo de não praticar; heresias, idolatrias e doutrinas de homens ou demônios (paganismo).

Eis o verdadeiro entendimento do versículo, em hipótese alguma tal versículo “tem a ver” com fazer teatro.

Espero que tenham notado o quanto são mal intencionados os falsos mestres, interpretam os versículos como querem, falam qualquer coisa, já que o importante não é argumentar e sim, continuar com a pratica da heresia, já que para alguns continuar na heresia é uma questão de ter uma justificativa que sirva para fingir que respeitam a palavra.

Teatro é uma das ferramentas criada pelo Arqui-enganador, para iludir e enganar as massas, tal pratica não deve ser usada nos cultos, na mesma linha de raciocínio, convém lembrar que há muitas coisas provenientes do paganismo, seria necessário nos tirar do mundo, para fugir das mesmas, porém estamos falando especificamente de culto ao Altíssimo, no qual não há tal pratica.

Temos que ter o discernimento de que não podemos cultuar ao Altíssimo do nosso modo, não podemos servi-lo do nosso modo, pois se fosse do nosso jeito, o próprio Altíssimo não estipularia como devemos cultuá-lo, não estipularia a santa ceia, não estipularia os louvores e nem a leitura das Sagradas Escrituras; se fosse do jeito que cada um quer, nada disso seria estipulado cada um poderia escolher como deveria cultuar ao Altíssimo, mas não é assim!

1 Pedro 2:2 Desejai afetuosamente, como meninos novamente nascidos, o leite racional, não falsificado, para que por ele vades crescendo;

Acabamos de analisar todo o segundo argumento, e suas relatividades, agora vamos a um terceiro argumento usado em defesa do uso do teatro, o qual é;

- O apostolo Paulo usou poesia pagã para pregar o evangelho

Desde já adianto que usou apenas uma frase da poesia de um pagão, o que diferente de usar uma poesia pagã, além do que, o pedaço usado é inerente apenas ao Todo Poderoso, isto é, esse tal pedaço só pode ser usado para se referir verdadeiramente ao Altíssimo, e não a outro deus.

Pois bem veremos o trecho tirado da poesia de um pagão, na leitura simples e histórica de Atos 17:16ª34, na qual vamos conferir se foi isso mesmo;

Paulo estava na Grécia, especificamente em Átenas, na qual viu grande quantidade e variedade de estátuas dos falsos deuses.

A religião grega tinha o apoio das lei romanas, dentre as quais, uma proibia a pregação de deuses estranhos, e ao seu descumprimento havia condenações severas. Lembro-vos que nesta mesma época a Grécia era dominada pelo sanguinário império romano.

A religiosidade dos gregos resumia-se em idolatria, por conta disso houve a necessidade de pregar o evangelho para aquela nação, começando pela cidade de Atenas, mas não seria fácil, pois, como já dito as leis do império romano, proibia que se pregassem outros deuses que fossem diferentes daqueles oriundos da cultura de cada pais que fazia parte do império. Logo o apostolo Paulo usou a tática de “dar uma louco para ganhar os loucos”

Para dar inicio a sua pregação o apostolo Paulo se apóia no fato dos Ateniense ser um povo politeísta ou seja, que adorava a vários deuses; para eles quanto mais deuses melhor, tinham até dedicatórias a deuses que nem conheciam! Paulo logo cita um dos altares que viu ao andar pela cidade, o qual estava escrito “AO DEUS DESCONHECIDO”.  Era um altar vazio erguido a um deus que não tinha imagem nem nome. 

O apostolo Paulo cita esse altar para tocar o racional dos atenienses, os quais teriam que reconhecer e admitir a existência de um Deus desconhecido, pois nem mesmo sabia qual era sua imagem, isso foi uma brecha para pregação do evangelho!

O Deus que eles cultuavam sem conhecer, despertava curiosidade;  para os religiosos era a oportunidade de ficar ainda mais religioso e para Paulo era a oportunidade de pregar o evangelho e escapar da acusação de estar ensinando uma nova religião, o que seria ilegal, ou seja, Paulo estava falando de Deus como se estivesse anunciando aquele deus desconhecido, que por vez, era um deus que já fazia parte da cultura grega, então essa pregação não seria contra lei, já que aparentemente estaria falando de um deus grego.

Ao pregar aos gregos, Paulo tinha mais um ponto a favor, o simples fato de ter nascido em tarso uma das cidades gregas, o que acarretava em conhecer as principais linhas filosóficas.

Então do mesmo modo que falou do Deus verdadeiro usando como referencia o “deus desconhecido dos gregos” também em meio a sua pregação usou algumas das frases mais conhecidas da filosofia mitológica grega, para que não pudessem acusá-lo de pregar uma nova doutrina, já que uma nova doutrina poderia caracterizar um novo deus. Vamos analisar a pregação do apostolo Paulo com esses tais trechos da poesia pagã, mas antes note como Paulo escolhe cada frase estrategicamente;

“Deus fez o mundo e tudo o que nele há” – Para não ir contra a lei disse indiretamente que esse Deus fez tudo e todos, ou seja, se “só um Deus” fez tudo só existe um e não tantos como achavam os gregos; em outro ponto das Sagradas Escrituras Paulo esclarece “nele (Cristo) foram criadas todas as coisas nos céus e na terra .... tudo foi criado por ele e para ele”, (Colossenses 1:16) Declarando quem é esse único Deus.

“Deus não habita em templos feitos por mãos de homens” – Aqui Paulo, indiretamente ensina aos gregos, que esse Deus único, não habita em templos de pedras como alguns que havia na própria Grécia, e que esse mesmo Deus, não estaria assim limitado a um território especifico da terra, assim como havia deuses apenas da Grécia.  Em outro ponto Paulo informa: “Não sabeis vós que sois santuário de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós?” (1 Coríntios 3:16). Isso para explicar que o templo, é cada um de nós.

Já entendemos um pouco da estratégia de Paulo, agora vamos pular algumas partes e ir a um dos pontos em que ele usa o tal trecho da filosofia pagã;

“Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos, como alguns dos vossos poetas têm dito: Porque dele também somos geração.” Atos 17.28:

Paulo usa essa frase, pois aquilo que ela ensina é para ser dito apenas em referencia ao verdadeiro Deus. Essa frase indiretamente ensina em primeiro plano, uma fácil aproximação desse Deus, “em que vivemos”. Há cristão por toda parte, se vivem nele é porque Ele também está em toda parte, isso declara sua onipresença. Todas as geração são dEle, então nós também somos, isso indica sua imortalidade, o dono de todas as gerações, sendo assim, se é onipresente, imortal e ainda somos dele, é porque Ele é o Criador.

Esse trecho faz parte de um dos poemas do filosofo estóico Arato (315-240 a.C) da Cilícia, da sua obra “fenômenos” O poema afirma que todas as coisas devem sua existência a Zeus, deus máximo do panteão grego.

Porém a verdade é que todas as coisas devem sua existência ao Deus criador do céu e da terra e não a um falso deus, então cabe frisar que Paulo não usou uma poesia pagã e sim apenas um trecho; não citou o nome de nenhum deus pagão, apenas atribuiu o feito a quem realmente o fez; uma atribuição certa, é diferente de usar um rito do paganismo para cultuar a Deus!

Mas como visto no texto acima dissertado, o apostolo Paulo, não usou nenhuma poesia pagã e sim, um trecho que só cabe dizer ao Deus verdadeiro.

Mas vamos prosseguir ainda nesse argumento “do trecho pagão”

O que fora lido acima é sobre a pregação de Paulo na cidade de Atenas, porém Paulo foi para outra cidade Grega, chamada Corinto e lá usou uma frase que segundo os falsos mestres é uma poesia pagã.

1 Coríntios 15.33b: “ As más conversações corrompem os bons costumes.”

Para começar note que qualquer frase, que passe uma mensagem de cunho moral ou espiritual, pode ser usada, desde que seja um meio de ativar a moralidade e consciência espiritual do ser humano.

Esse trecho foi usado por Paulo para alertar aos irmãos de Corinto sobre alguns que estavam no meio da congregação deles, dizendo que a ressurreição não existe. O que estava fazendo com que eles desacreditasse do maravilhoso plano de salvação, o que estava a  corromper os bons costumes da relação de fé com Todo Poderoso.

Pois bem, convenhamos que essa frase é tão comum que  talvez até seja, de uso popular, afinal não é obvio que as más conversações corrompem os bons costumes? Seja de respeito, educação ou crença? Agora note que tal uso foi apenas coincidência, ou seja, Paulo não usou a frase de um pagão, apenas usou uma frase também usada por um pagão! Pense! O que tem essa frase com o paganismo? Nada! Então não pode ser usada para justificar o uso de um rito pagão.

É desonesto, tentar passar uma idéia, sendo que a base dela, é uma hipótese vinda da deturpação de um texto; só para dizer que Paulo usou uma poesia pagã. Mais desonesto ainda é usar essa mentira para dizer que podem usar teatro nas congregações, pois segundo eles o apostolo Paulo usou uma poesia que também era pagã. São expert em forçar textos para criar justificativas esfarrapadas, são inspirados pelo maligno.

E mesmo se por uma hipótese o apostolo Paulo tivesse usado, esses termos nota-se que era apenas uma frase em meio a uma poesia, e não uma poesia. Além disso isso não significaria que ele é praticante de alguma obra profana, tal como o teatro. “As más conversações corrompem os bons costumes.” Por coincidência essa frase também é encontrada em meio aos versos do poeta grego Menandro, um nato pagão. Talvez Paulo nem soubesse que esse poeta também tinha usado essa frase. Simplesmente ele usou uma frase que se encaixa perfeitamente no contexto!

O único trecho que o apostolo Paulo cita, no qual há palavras de um pagão é o da carta a Tito 1:12, veja;

“Foi mesmo, dentre eles, seu próprio profeta, que disse: Cretenses, sempre mentirosos, feras terríveis, ventres preguiçosos”. Tito 1.12

Oras pelo contexto nota-se que tal trecho apenas serviu para alertar a Tito, sobre os gregos residentes na cidade de Creta, ou seja, não tem “nada a ver” com pregação!

Paulo cita Epimênedes de Cnossos, poeta e pagão, que fez historia na cidade de Creta. De cara nota-se também que é um falso profeta, já que o mesmo se intitulava representante de um deus único, Epimênedes declarava ter poderes sobrenaturais para aplacar pragas. Enfim são diversas as teorias sobre ele, não citarei nenhuma, apenas noto que era um pagão, mas um pagão que reconhecia que os cretenses eram mentirosos, feras terríveis etc..

Isso foi um alerta a Tito, a modo que ele soubesse que ao estabelecer presbíteros em Creta, tomasse cuidado, pois, eram enganosos.

O uso das frases escritas por pagãos, não significou a permissão para participação ou pratica de cultos provenientes do paganismo.

Então dar uma louco é simplesmente usar estratégia para pregar o evangelho, mas sem praticar as mesmas obras profanas que vão contra a sã doutrina.

Vamos ao quarto argumento, o qual é;

-Jesus e os sacerdotes usaram teatro.

Os falsos mestres afirmam isso dizendo que em algumas passagens Jesus e os sacerdotes fizeram teatro. Eles tem esse entendimento, pois acham que teatro é tudo aquilo que usa o recurso de imagem, ou seja, erroneamente pensam que qualquer imagem usada para passar uma mensagem é uma peça teatral, mas não é! Pois nem toda mensagem transmitida através de alguma imagem, com ou sem o uso da fala é teatro!

Transmitir mensagem através de imagens não é uma característica especifica do teatro, assim sendo, as parábolas, os exemplos sagrados, as placas de transito, os outdoors e a linguagem de sinais, assim como o teatro também usa suas imagens para transmitir uma mensagem.  

Agora note que teatro não é a mesma coisa que recurso de imagem, já que o recurso de imagem é apenas o modo usado para passar uma mensagem.

Perceba que os falsos mestres dizem que o recurso de imagem em geral é teatro, ou seja, estão a dizer que tudo aquilo que usa o recurso de imagem é teatro, pois, tendenciosamente a palavra “tudo” inclui os exemplos sagrados.

Os exemplos sagrados  também usam o recurso de imagem, por isso andam ensinando que tudo aquilo que usa o recurso de imagem é teatro, e diga-se de passagem essa foi a única forma que encontraram para incutir na mente dos fieis que nas Sagradas Escrituras há cenas que caracterizam teatro e que tais cenas seriam um teatro sagrado.

Antes de começar a analisar a questão mais profundamente, lembre-se que as placas de transito usam o recurso de imagens para passar uma mensagem e nem por isso as placas ou o uso das placas caracterizam teatro ou são chamados de teatro, já que recurso de imagem e teatro são coisas diferentes.

Obviamente nas Sagradas Escrituras não existe teatro! Exemplos são as atitudes dos profetas enquanto passam uma mensagem muitas vezes sem usar o recurso oral (voz). Também algumas atitudes de Jesus são exemplos sagrados.

Pois bem, já sabemos que há uma enorme diferença entre teatro e recurso de imagem.

Porém antes de continuarmos a analise saiba que muitas pessoas não conseguem nem se quer enxergar as diferenças básicas entre os exemplos sagrados e o teatro, portanto vejamo-las;

• Enquanto o teatro é uma encenação de alguma história que já ocorreu, os exemplos das Sagradas Escrituras são a realidade em figura do que iria ocorrer afinal, muitos desses exemplos eram figuras de nosso amado Jesus Cristo, descritos na antiga aliança, bem diferente do teatro, que sempre representam coisas que já ocorreram. É o contrario!

• O teatro é baseado, na falta de realidade, já que encenam o que seria a realidade e não a própria realidade em si, já os exemplos das Sagradas Escrituras é a própria realidade. Ninguém teve que gravar texto algum, não tiveram que interpretar quem quer que fosse, claro que seus exemplos eram referentes as futuras atitudes de Jesus, mas nem sabiam disso. Viviam a realidade. Até porque essa informação que declara que as atitudes deles eram referencia para as atitudes de Jesus, só foi revelada quando Jesus veio a estabelecer uma nova aliança.

• Os exemplos bíblicos foram necessários, em contra partida não temos necessidade do teatro, isso é notável até mesmo nos argumentos dos falsos mestres que dizem que o teatro serve para ensinar, oras se essa é função do teatro então o melhor é incentivar a leitura das Sagradas Escrituras, que é muito mais eficaz.

• Curioso que o teatro usa de diversos apetrechos entre eles o jogo de luzes e sonorização, enquanto os exemplos das Sagradas Escrituras, ocorriam no dia a dia ao som da ordem do Altíssimo. Também é interessante notar que os defensores desse rito, não pensam na simplicidade do evangelho, no ensino da pregação simplória, o que exclui a montagem de uma peça teatral com uma montagem complexa, para passar a mensagem sagrada.

• A simplicidade do evangelho exclui a necessidade de ter um local especifico para ensinar, já o teatro precisa.

• Nos exemplos das Sagradas Escrituras muitas vezes o profeta precisou ter os mesmos sentimentos do Altíssimo, antes de passar a mensagem, para tanto tinham que viver uma dura realidade, o que é bem diferente de simples encenações. A exemplo temos, o profeta Oséias, o qual precisou casar-se com uma prostituta, que não por acaso o traiu após o casamento, isso para que ele pudesse sentir a traição que o Eterno Pai sofria, enquanto Israel adorava a outros deuses.

Claro que não estamos dizendo que os supostos artista cristãos precisam passar pelo que os sacerdotes ou profetas passaram, mas estamos declarando que há diferenças entre o que realmente é teatro e o que é o exemplo sagrado, isto é, “exemplo” é diferente de teatro!

Agora sim vamos analisar a questão com mais detalhes;

Comecemos por uma das passagens mais usadas pelos falsos mestres para dizer que existe teatro;

Mateus 21:19,20 E, avistando uma figueira perto do caminho, dirigiu-se a ela, e não achou nela senão folhas. E disse-lhe: Nunca mais nasça fruto de ti! E a figueira secou imediatamente.

E os discípulos, vendo isto, maravilharam-se, dizendo: Como secou imediatamente a figueira?

Os falsos mestres usaram o versículo acima, explicando que Jesus na intenção de passar a mensagem de que uma falsa aparência de cristão não é aceita pelo Altíssimo amaldiçoou a figueira sem frutos, a qual secou imediatamente tornando-se um símbolo vívido.

Essa atitude tomada por Jesus realmente passa uma mensagem, porém é péssimo dizer que essa passagem é teatro, só porque suas imagens passam uma mensagem. Esse trecho em verdade está mostrando mais um exemplo sagrado, no qual os acontecimentos reais foram vistos sendo a imagem da mensagem, ou seja, o único meio de ter conhecimento de um exemplo real é através do que se vê, isto é, através das imagens das cenas do acontecimento em si, portanto o exemplo sagrado também usa as imagens como meio de passar uma mensagem.

Em outras palavras as imagens dos “exemplos sagrados” são na verdade imagens de coisas reais que já ocorreram e ficaram de exemplo para as pessoas e também são coisas reais que acontecem pela primeira vez para ficar de exemplo, que foi o caso do exemplo sagrado da figueira, no qual Jesus estava tomando aquelas atitude pela primeira vez, para ficar de exemplo.

Ou seja, naquele momento a figueira estava servindo de exemplo sagrado, o qual foi visto no momento do seu acontecimento. Assim como os acontecimentos que ocorreram a figueira, alguns outros também ficaram de exemplo, até mesmo algumas atitudes dos profetas.

Assim sendo, se esses exemplos sagrados forem contados nos dias atuais, obviamente já não estaremos vendo os acontecimentos ao vivo pois já aconteceram, mas estaremos vendo em nosso imaginário as cenas desses acontecimentos que realmente já ocorreram e ficou de exemplo para nós. No caso do “exemplo sagrado da figueira” aqueles que estavam lá no momento, viram o que ficaria de exemplo.

Em síntese os exemplos sagrados são diferentes dos exemplos simples, pois os simples são aqueles que damos e vemos em nosso dia a dia, são atitudes para serem entendidas e copiadas, já os exemplos sagrados são para serem entendidos espiritualmente mas não podem ser copiados, pois são atitudes passam uma mensagem sobre a vida espiritual; tipo entender  como as pessoas vivem ou como é algo na vida espiritual, assim sendo as atitudes que acontecem nos exemplos sagrados não podem ser copiadas, porém sua mensagem pode ser copiada sim, ou seja, sua mensagem uma vez entendida pode ser levada adiante a modo de se executar tudo o que essa mensagem deixa de ensino.

Portanto quando a mensagem espiritual tirada do “exemplo sagrado” estiver dando um exemplo de como se faz algo, da mesma forma deve ser feito, ou seja, deve-se copiar a mensagem espiritual do exemplo sagrado e não as atitudes dos exemplos sagrado em si, repito, não se deve copiar as atitudes do exemplo e sim sua mensagem, quando a mesma estiver ensinando como é algo, ou como se deve fazer algo.

Pois bem, como já dito, além do exemplo sagrado tantas outras coisas também usam imagens para passar uma ou mais mensagens, a exemplo temos os outdoors, que usam suas fotos para dizerem “um algo a mais”, que nada mais é que uma sub mensagem que reforça o que está escrito, fazendo surgir uma mensagem principal.

Agora note que outdoors, placas de transito e os exemplos sagrados usam as imagens para passar uma mensagem, nem por isso alguém em sã consciência diz que os outdoors ou as placas são a mesma coisa que teatro. Porém maliciosamente dizem que os exemplos sagrados são.

Nem por uma hipótese há teatro nas sagradas escrituras!

Saibam e entendam que os exemplos sagrados servem para ensinar, sendo uma situação que já aconteceu e ficou de exemplo.

Perceba que os exemplos sagrados não são como os exemplos simples, que por vez dão uma explicação de qualquer coisa não espiritual.

Contudo há outra diferença entre os exemplos simples e os exemplos sagrados, pois nos simples as pessoas quando ensinam alguma regra ou alguma outra coisa, sempre tratam de coisas materiais tipo; começam dizendo; “por exemplo” ou “vou te dar um exemplo” para explicar o que se quer dizer, mas esses exemplos não são espirituais, não sendo sagrados e não foram demonstrados em atitudes reais e quando assim é, mostram que são exemplos explicativos teóricos, diferentes dos exemplos sagrados. Pois bem, os exemplos sagrados simplesmente é algo que acontece na vida real para servi de exemplo.

Agora vamos estudar o exemplo sagrado que teve seu entendimento destorcido pelos falsos mestres. Só para lembrar exemplo esse mostrará como se deve fazer algo, ou como é algo, tanto no plano espiritual quanto no material.

Leia com atenção;

Mateus 21:19 E, avistando uma figueira perto do caminho, dirigiu-se a ela, e não achou nela senão folhas. E disse-lhe: Nunca mais nasça fruto de ti! E a figueira secou imediatamente. Marcos 11:13.... foi ver se nela acharia alguma coisa.....não achou senão folhas, porque não era tempo de figos.

Mateus 21:20,21... E os discípulos, vendo isto, maravilharam-se, dizendo: Como secou imediatamente a figueira?......se tiverdes fé e não duvidardes, não só fareis o que foi feito à figueira, mas até se a este monte disserdes: Ergue-te, e precipita-te no mar, assim será feito;

Façamos então um resumo dos versículos, dessa passagem;

• Jesus viu uma figueira a beira do caminho.

• Logo quis o que ela poderia produzir que por vez são os figos, mas não achou.

• Então pela falta de frutos a figueira foi condenada a não produzir mais frutos secando por inteira.

• Detalhe importante; não achou nenhum, pois não era a estação de produção de figos.

• Após isso, Jesus falou para os apóstolos que eles também conseguiriam fazer o mesmo que foi feito a figueira e ainda outras coisas tão impossíveis quanto aquela, a saber ordenar a um monte que se lance no mar.

Perceba que Jesus não condenou a figueira só por que quis, e sim por que tomar aquelas atitudes criariam uma situação que ensinaria algo, através de seus acontecimentos, ou seja, através do que aconteceria com a figueira, que é uma representação perfeita de todos que dizem ser cristãos.

Note que se Ele tivesse dito, nasça fruto de ti agora mesmo, certamente nasceria, mas simplesmente não disse. Pois, seria apenas mais um de seus maravilhosos milagres, como aquele no qual multiplicou pães e peixes matando a fome de muitas pessoas, o que quero dizer é que se o caso fosse fome obviamente conseguiria suprir a sua também. Jesus é onisciente, onipresente e onipotente, ou seja, controla tudo e sabe de tudo, nada de bom acontece sem sua permissão e as ruins acontecem, pois deu livre arbítrio ao homem, permitindo que pudessem agir como queira.

Entendido isso observe que de fato, isso deixa bem claro que tudo o que existe ou existiu não foi por acaso, afinal Jesus é Deus e sabe o futuro.

Assim sendo Jesus sabia que a figueira não tinha frutos, portanto tomou aquela atitude apenas para servir de exemplo do assunto que estava a ensinar.

Para que isso fique mais perceptível note que se Jesus quisesse poderia fazer a figueira produzir em todas as épocas, mas a figueira representava os cristãos, que por vez tem livre arbítrio, podendo decidir ser arvores frutíferas ou infrutíferas, ou seja, no exemplo a figueira representa um tipo de cristão, portanto  jamais Jesus a faria produzir por imposição do poder divino, pois têm livre arbítrio.

Enquanto a figueira faz seu papel de cristão, Jesus faz o dEle que é agir como o que Ele realmente é, a saber, Deus: aquele que condena os falsos cristãos que no caso é a figueira improdutiva.

A figueira por ser uma arvore frutífera produz frutos assim também são os cristãos, ou seja, produzem frutos, porém frutos do Espírito. Em outras palavras, os frutos que faltou na figueira quando Jesus chegou nela, representam os frutos do Espírito que não podem faltar nos verdadeiros cristãos, quando Jesus vier arrebatar a igreja e antes disso não pode faltar no momento da provação.

Já sabemos o necessário para termos um entendimento aprofundado da passagem, para tanto vamos aplicar o significado dos elementos que compõem a passagem, a modo de a entendermos tanto no plano material quanto no espiritual;

• Tudo o que está declarado na passagem ensina algo, nada é por acaso, pois bem, vejamos;

• Como já dito essa arvore (figueira) representa todos os fies, pois quando aceitam Jesus, passam a ter características de arvores, mas essas características enxergam-se espiritualmente, ou seja, todos os fieis assim como a figueira produz fruto, porém o fruto espiritual, que é: caridade, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança...Gálatas 5:19a23, claro que têm algumas pessoas com algumas destas qualidade, pois desenvolveram para conseguirem conviver em sociedade, porém toda essa composição é o Espírito Santo habitando no cristão, operando todos os pontos citados, pois bem, agora faz-se necessário lembrar que nem todas as arvores dão frutos, do mesmo modo nem todos aqueles que se dizem cristãos dão.

• É esse fruto que testemunha e declara quem são os verdadeiros cristãos.  Nessa linha de raciocínio saiba que essa passagem em todo seu contexto, trás uma mensagem sobre aqueles que não produzem fruto, certo que a figura da arvore representa os cristãos, mas especificamente essa representa um falso cristão.

• O caminho representa uma vida pautada na sã doutrina, o modo correto de se portar perante o Altíssimo, modo esse estipulado e demonstrado pelos ensinos de Jesus. Isaías 48:17/ Mateus 7:13,14/ Mateus 22:16 / João 14:6/ Romanos 3:17 /2 Pedro 2:15 Portanto pode-se dizer que estar a beira do caminho é o mesmo que não está no caminho (Jesus), significando estar fora da sã doutrina afastado de Jesus. O elemento caminho significa vida em santidade, já que é viver conforme a sã doutrina por isso Jesus é o caminho para tudo!

• Essa passagem mostra que Jesus foi de encontro a figueira, significando que Jesus vai em direção a todos que estão fora do caminho. Esse encontro é na verdade um meio de cobrá-los uma vida em santidade, na qual haveria a produção dos frutos espirituais.

• Claro que esse encontro literal com a figueira apenas representa uma cobrança pessoal que Jesus faz a todos aqueles que vivem como cristãos, tipo.... um chefe que não está na empresa, mas contudo deixou bem claro como deve ser as coisas, já que em outrora já tinha estabelecido as regras, para que seus súditos soubessem agir corretamente, a cobrança pessoal se dá através das regras, pois, note que mesmo estando fora da empresa deixa representantes que cobram todos, os representantes em si nada são, pois quem estipulou que se fizesse a cobrança foi o chefe, assim Jesus através dos cristãos faz uma cobrança pessoal a todos que se dizem cristãos. Pois bem, os verdadeiros cristãos são um com Jesus João 17:21,22 .....também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste..... como nós somos um.

• Então por mais que não vejam Jesus cobra uma vida em santidade, até mesmo como meio de dar uma nova chance para alguns, como se estivessem fazendo um tipo um alerta, que os avisa para voltarem ao caminho que é a verdade o que nos faz tornar a viver em santidade.

• É como se fosse uma segunda chance, pois, nem todos que estão fora do caminho são falsos cristãos, alguns são apenas presas dos falsos mestres, falsos profetas, alguns caíram em falhas dignas de arrependimento e ficaram com vergonha de voltar ao caminho, essa nova chance busca os pecadores arrependidos e serve como veredito aos que não se arrependem.

• Todos aqueles que são cegos espirituais podem voltar a enxergar nesse encontro com Jesus, o que é sub entendido nas passagens dos cegos a beira do caminho (Mt 20.30; Mc 10.46; Lc18.35) que mostra figuradamente que quem está fora do caminho é cego espiritual e também aqueles que recebem a mensagem do evangelho mas não entendem, dando credito ao maligno, esses são representados também pela a semente a beira do caminho. A sementes representam aqueles que pouco tempo após receber a palavra desprezam as leis divinas para dar credito ao maligno, saindo do caminho da verdade.

• Jesus falou para os apóstolos que eles também conseguiriam fazer o mesmo que foi feito a figueira e ainda outras coisas tão impossíveis quanto aquela, como ordenar a um monte que se lance no mar.

Após dar o exemplo do que vai acontecer com todos aqueles que não produzem frutos, os apóstolos sem entender a mensagem espiritual, apenas enxergam os fatos de modo cru, sem entender o porque, assim ficam impressionados com o que Jesus fez a figueira, sem nem se quer entender que aquilo era apenas para dar um exemplo que passa uma mensagem espiritual, Jesus não explicou para eles o porque daquilo, eles por vez não perguntaram, já que não entendiam que aquilo era uma mensagem espiritual, pois ainda não tinham recebido o Espírito Santo.

Sabendo do que pensavam e entendendo que a pergunta deles não era sobre o porque daquilo e sim como Ele tinha feito aquilo, pois ainda não entendiam bem, que quem estava com eles era o Emanuel (Deus conosco) ou seja, não sabiam que Jesus era um com Deus, e que poderia operar o impossível, os apóstolos apenas sabia que era impossível secar uma figueira, por isso ficaram impressionados, a ponto de perguntar a Jesus como Ele tinha feito aquilo, já que era algo impossível de se fazer, Jesus por vez deu uma resposta a altura do entendimento deles, os fazendo entender que aquilo era impossível, como muitas outras coisas que eles poderiam fazer orando e tendo fé no Deus dos impossíveis.

Nem se quer citou algo sobre a mensagem por trás daquelas atitudes apenas respondeu conforme o entendimento que eles já tinha.

Pois bem, já sabemos que o versículo da figueira a beira do caminho, não é teatro e sabemos a sua interpretação correta, agora vamos analisar outro trecho que os falsos mestres usam para justificar o teatro;

Leia com atenção;

João 13.1-17 .......Levantou-se da ceia, tirou as vestes, e, tomando uma toalha, cingiu-se. Depois deitou água numa bacia, e começou a lavar os pés aos discípulos, e a enxugar-lhos com a toalha com que estava cingido.......Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também.

Na pratica do engano dizem que Jesus fez teatro encenando um escravo, ao lavar os pés, dos discípulos no intuito de mostrar como devemos agir um para com o outro.

Em outras palavras dizem que a mensagem da passagem é apenas a demonstração do quanto devemos ser humildes, e que tal mensagem foi passada através do uso do recurso de imagem, vista, que a lavagem dos pés, foi uma mensagem que podia ser dita, contudo foi encenada representando um escravo, erroneamente eles dizem que isso é teatro.

Sobre esse versículo, os falsos mestres constroem a heresia também encima do errôneo entendimento de que o uso do recurso de imagem é teatro, sendo que o recurso de imagem nada mais é que o uso de imagens para passar uma mensagem mesmo quando faz o uso do recurso oral.

Ou seja, eles citam Jesus e os apóstolos, alegando que a exposição de seus corpos na situação em outrora presente, caracterizava teatro.

Trágico é essa argumentação! Se tudo o que se vê, que possa indicar ou dizer algo sem o uso do recurso oral for teatro, então quase tudo nessa vida é teatro, cada coisa tem que perder seu nome original pois, conforme os falsos mestres todas são teatro.

O entendimento no qual eles constroem a heresia é totalmente sem base na lógica, na ciência e muito menos nas Sagradas Escrituras, afinal tantas coisas usam o recurso de imagem, o rito teatral é apenas mais um canal de comunicação que também usa o recurso de imagem. 

O uso de imagem para passar uma mensagem também acontece, na comunicação pela língua de sinais, as imagens feita com as mãos são a língua em si. E nem por isso os usuários da língua de sinais, a chamam de teatro.

Como já dito, também podemos notar o uso do recurso de imagem em todos os “exemplos sagrados” existentes.

Digamos que uma empresa contrata um novo funcionário, o cara não sabe fazer o serviço, de montar um motor na linha de produção, então vem um funcionário mais antigo e usa o recurso de imagem, para dar o exemplo, montando um dos motores, esse exemplo é o que vai ensinar o novo funcionário a montar um motor, foi apenas um exemplo, o qual também usou o recurso de imagem e nem por isso, essa atitude chama-se teatro, pois se fosse nem existiria a palavra “exemplo”. Que nesse caso é um exemplo usado em uma aula pratica.

Notando a diferença entre teatro e outras situações, consegue também notar que o “lavar pés” feito por Jesus, foi apenas um exemplo que usa suas imagens para passar uma mensagem.

Pois bem, já que o argumento deles foi desprovido da verdade, vamos mostrar o verdadeiro entendimento dos versículos com o contexto, a modo que essa passagem não mais seja usada para enganar as massas;

João 13 Ora, antes da festa da páscoa, sabendo Jesus que já era chegada a sua hora de passar deste mundo para o Pai, como havia amado os seus, que estavam no mundo, amou-os até o fim. Nesse versículo o apostolo João declara que Jesus os amou até o fim, o que inclui aqueles dias em que aconteceria seu sacrifício, momento em que um dos apóstolos o trairia, João também relatou que mesmo sabendo disso Jesus o amou até a traição, até mesmo lavou os pés de todos, o que inclui o traidor, como já dito, demonstrou amor até o fim. João vai relatar a seqüência desses fatos desde antes da páscoa;

E, acabada a ceia, tendo o diabo posto no coração de Judas Iscariotes, filho de Simão, que o traísse Jesus, sabendo que o Pai tinha depositado nas suas mãos todas as coisas, e que havia saído de Deus e ia para Deus,

O nosso amado Jesus, já sabendo da traição e quem o trairia, continuou a agir normalmente, até porque naqueles dias aconteceriam os fatos, que antecederiam a sua ida ao Pai, sabia que o por vir seria a ponte que o levaria para o maravilhoso e Eterno Pai.

Levantou-se da ceia, tirou as vestes, e, tomando uma toalha, cingiu-se.

Depois deitou água numa bacia, e começou a lavar os pés aos discípulos, e a enxugar-lhos com a toalha com que estava cingido.

Antes que iniciasse a grande obra, Jesus quis demonstrar que realmente ele era aquele que estava profetizado o tão esperado Messias, que apesar de ser rei, viria como servo, serviria gratuitamente a todos. Isaías 42:1/49:6/53:11  Indicando a salvação pela graça, sem a qual não temos parte com Ele. Leia atentamente;

Aproximou-se, pois, de Simão Pedro, que lhe disse: Senhor, tu lavas-me os pés a mim?

Os apóstolos até estranharam, não sabia o porquê daquilo, apenas sabiam que a lógica era o menor  servir ao maior, afinal lavar os pés era serviço de escravos, os quais lavavam os pés daqueles que chegavam, que por vez por andar pelas estradas antigas feitas de barro, tinham seus pés sujos ao chegar no destino. Por conta disso, lavar os pés era serviços dos escravos, os quais eram servos, obviamente menor que seus senhores.

Respondeu Jesus, e disse-lhe: O que eu faço não o sabes tu agora, mas tu o saberás depois.

Disse-lhe Pedro: Nunca me lavarás os pés. Respondeu-lhe Jesus: Se eu te não lavar, não tens parte comigo.

Por entender apenas a lógica do plano material e não a mensagem espiritual Pedro rejeita a atitude de Jesus, mas Jesus respondendo disse; - se eu não te lavar os pés não tem parte comigo. Tal frase indica que se Cristo não nos servir gratuitamente como um escravo sem receber nada em troca, ninguém tem parte com Ele, fazendo referencia ao que estaria por vir, que é o sacrifício que nos deu a salvação pela graça, ou seja Cristo assim como um escravo serviu sem receber nada. Sem que pagássemos um centavo, Cristo morreu por nós, como um escravo, em outras palavras a mensagem oriunda do lavar literal era o lavar espiritual, indicando o lavar de nossos pecados, a modo de termos parte com Ele gratuitamente.

Disse-lhe Simão Pedro: Senhor, não só os meus pés, mas também as mãos e a cabeça.

Pedro acha que Jesus está falando de ser escravo e do lavar literal, pedindo então para que lave as mãos e a cabeça, mais não era essa a mensagem do momento, Jesus estava dando um exemplo, o qual passava duas mensagens; uma que Ele era o messias que apesar de rei viria como servo e a outra declarava que na condição de servo serviria dando a própria vida sem receber nada em troca, isto é, sacrifício que nos deu a salvação de graça.

Disse-lhe Jesus: Aquele que está lavado não necessita lavar senão os pés, pois no mais todo está limpo. Ora vós estais limpos, mas não todos.

Para demonstrar que a atitude de ser servo lavando os pés, era apenas um exemplo da real mensagem que ele queria passar, Jesus começa explicando sobre “lavar” dizendo; - aquele que está lavado, não necessita de lavar se não os pés.

Jesus disse isso depois que Pedro afirmou que estava com a cabeça e as mãos sujas, até parece contraditório, mas foi o modo de indicar a verdadeira mensagem daquela atitude, era simplesmente o modo de indicar que o necessário a lavar não era literalmente os corpos, que era o que Pedro estava achando.

Foi o modo de indicar que a sujeira que Ele estava exemplificando lavar, não era a que gruda nas mãos, na cabeça e nos pés, e sim uma sujeira espiritual, em outras palavras a mensagem não era o que literalmente tinha sido feito, isto é, a lavagem literal era apenas o modo de passar a mensagem espiritual, a qual indicava que espiritualmente quase todos eles estavam limpos, com exceção de Judas, o qual espiritualmente estava sujo, precisando de uma lavagem espiritual muito além dos pés.

Nas Sagradas Escrituras os pés representam os caminhos que seguimos, Rom 3:15 Efs 6:15 Sl 119:101 Sl 73:2 todos eles inclusive Judas estava no caminho sendo guiado e limpo por Jesus, mas suas mãos e sua cabeça estavam sujas; suas mãos que são suas atitudes Lamentações 3:41 Provérbios 14:1 Jó 4:1a4 estavam pervertidas, precisando ser lavadas assim também sua cabeça, que estava sobre influencia de Satanás.

No contexto nota-se que a mensagem é sobre salvação e dentro dessa mensagem existe esse versículo que ao falar da salvação indica que Judas traiu Jesus, o que conjuminou no sacrifício suficiente de nosso amado Senhor Jesus.

Vamos continuar vendo a passagem;

Porque bem sabia ele quem o havia de trair; por isso disse: Nem todos estais limpos.

Sabia que Judas o havia de trair.

Depois que lhes lavou os pés, e tomou as suas vestes, e se assentou outra vez à mesa, disse-lhes: Entendeis o que vos tenho feito?

Agora Jesus fala não da mensagem, inicial que trata da relação entre Ele e o mundo, mas de uma segunda mensagem, a qual trata da relação que os apóstolos terão entre si; para tanto Jesus sai do plano de entendimento espiritual e entra no material, com uma pergunta;- entendeis o que vos tenho feito?

Note a pergunta diz “o que vos tenho feito” e não simplesmente “entenderam o que quis dizer” pois, se assim fosse estaria falando do entendimento espiritual, mas não é caso que vai seguir-se.

Assim sendo a frase “o que tenho feito” indica uma pergunta do plano material. Então nesse novo momento a atitude literal gerou outra mensagem para o plano material, e como já dito, dessa vez, não trata da relação Jesus e os apóstolos e sim da relação apóstolos com eles mesmos. A mensagem agora é uma lição de humildade.

Vós me chamais Mestre e Senhor, e dizeis bem, porque eu o sou.

Jesus começa essa nova lição, ressaltando que ele é o maior sendo mestre e Senhor;

Ora, se eu, Senhor e Mestre, vos lavei os pés, vós deveis também lavar os pés uns aos outros.

E agora declara que todos que se vêem senhor ou mestre também devem servir, antes mesmo que peçam, assim como Jesus fez.

Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também.

Essa lição de humildade, coloca os apóstolos em uma posição de igualdade um para com o outro, assim deve ser os verdadeiros cristão, um não deve se achar maior que o outro, todos tem sua função no corpo de Cristo, e ninguém deve se achar maior.

Na verdade, na verdade vos digo que não é o servo maior do que o seu senhor, nem o enviado maior do que aquele que o enviou.

Agora Jesus, para de falar dos apóstolos em relação a eles mesmos, e começa a falar dEle em relação aos apóstolos, porém ainda para gerar a lição de humildade que nos serve para vivencia no plano material, note que antes desse momento Jesus já tinha ressaltado que Ele é Senhor, e agora declara que o servo não é maior que seu Senhor, para indicar que os apóstolos não são maior que Ele, pois ele tinha dado o exemplo adquirindo uma posição inferior, depois da virgula Jesus deixa os apóstolos de lado e fala dEle em relação ao Pai, dizendo; o enviado não é maior do aquele que enviou, isto é, da mesma forma que O Pai serve a Jesus, fazendo as obras, João 14:10 Jesus também serviu aos apóstolos, lavando-lhes os pés, mas nem por isso, o servo é maior que seu Senhor. João 14:10 Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo não as digo de mim mesmo, mas o Pai, que está em mim, é quem faz as obras.

Se sabeis estas coisas, bem-aventurados sois se as fizerdes.

Fazer o que? Simples, servir ao Altíssimo com mansidão e humildade, pois Jesus nos enviou ao mundo, e Ele é manso e humilde de coração. João 17:18 Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo.

Não falo de todos vós; eu bem sei os que tenho escolhido; mas para que se cumpra a Escritura: O que come o pão comigo, levantou contra mim o seu calcanhar.

São os humildes que foram escolhidos por Jesus, ou seja, os que servem em espírito e em verdade; aqueles que precisaram ter apenas os pés lavados, diferentemente de Judas que precisaria ser lavado totalmente, pois estava pronto para trair Jesus, ele estava no meio dos escolhidos, não era um deles, mas estava lá para que se cumprisse as escrituras a respeito de nosso amado Senhor Jesus Cristo.

Desde agora vo-lo digo, antes que aconteça, para que, quando acontecer, acrediteis que eu sou.

Jesus estava ressaltando que ele era aquele que estava profetizado, isto é, o Messias. Jesus tinha acabado de dar um exemplo com duas mensagens uma delas é sobre humildade, a qual declararia sua posição de servo, demonstrando que seria o Messias profetizado por Isaias, o qual seria rei, mas viria como servo. Isaías 53:11 Ele verá o fruto do trabalho da sua alma, e ficará satisfeito; com o seu conhecimento o meu servo, o justo, justificará a muitos; porque as iniqüidades deles levará sobre si. Além de também ter declarado ser Deus, usando o termos que em outrora fora dito por Ele mesmo a Moises Êxodo 3:14 o qual é “eu sou” que no contexto e em outras palavras o entendimento é; eu sou aqueles que vocês esperam, aquele que pode salvar e também condenar, eu sou esse que vós chamam de Deus.

Na verdade, na verdade vos digo: Se alguém receber o que eu enviar, merecebe a mim, e quem me recebe a mim, recebe aquele que me enviou.

Jesus estava avisando que iria enviar algo aos apóstolos, então deduz-se de maneira lógica e obvia, que por ele estar ali no momento simplesmente poderia dizer “se receberem o que eu vos dou agora”, mas ele estava falando do futuro, exatamente depois daquilo que estava para acontecer, dizendo que depois enviaria algo, que por vez é o maravilhoso, grandioso e amado Espírito Santo.

Tendo Jesus dito isto, turbou-se em espírito, e afirmou, dizendo: Na verdade, na verdade vos digo que um de vós me há de trair.

Mas antes do envio do Espírito Santo aos apóstolos; nosso amado Senhor declara uma exceção, isto é, diz que um deles não vai receber, certo que em outrora disse que O Espírito viria para todos, porém para todos os verdadeiros, aqueles que Ele escolhe, e Judas não fazia parte dos escolhidos e sim dos chamados, portanto estava entre eles para o cumprimento das Sagradas Escrituras.

Eis o que verdadeiramente trata o contexto do versículo usado pelos falsos mestres, para dizer que existe teatro nas Sagradas Escrituras.

Então tendo em vista o texto acima dissertado, ficou claro que é incabível o uso de teatro nas congregações, até porque, a desculpa; “o rito é usado para ensinar” é barrada pelo fato da leitura das Sagradas Escrituras ser eficiente, enquanto que a pratica do rito, nem para ensinar serve. Sobre o que foi dito saibam que temos respeito pelos inocentes, mas, não podemos  esquecer que seus praticantes e formuladores são péssimos no entendimento das Sagradas Escrituras e por conta disso, sempre formulam a essência da passagem em vista do rito com 90% de erro, ou seja, apresentam uma peça que é formulada sem entendimento e sem estruturação de ensino;

Vamos fazer uma breve analise de uma das peças encenadas nesses últimos anos nas congregações, mas para tanto se faz necessário ter as seguintes informações;

Fazendo um paralelo entre parábola, leitura e teatro;

• Uma parábola potencializa a absorção da mensagem devido ao uso do recurso de imagens geradas na mente humana,

Isto é, a mensagem das parábolas são tão potentes porque usam dois recursos simultaneamente, por exemplo aqueles que ouvem uma parábola recebem sua mensagem principalmente através da audição, mas ao mesmo tempo aquilo que está sendo escutado faz com que nossa mente automaticamente crie imagens, que por vez reforçam a mensagem. Com uma visão mais detalhista, note que as imagens, passa a mesma mensagem que é passada pelas palavras que são escutadas, até porque foram tais palavras que deram origem as suas próprias imagens.

Ao receptar uma parábola usa-se dois recursos; o de imagem (visão mental) e o auditivo, ambos é que faz com que a parábola seja tão potente ao passar uma mensagem.

É baseado no que fora dito acima que notamos que parábola tem um alto poder comunicativo. Sempre passando uma mensagem potencializada.

• Agora falemos sobre leitura. Tal pratica também utiliza o recurso de imagem, por exemplo, quando a própria pessoa lê o texto, automaticamente está usando o recurso de imagem, isto é, a pessoa entende o texto através do recurso de imagem.

Pense! Agora note que as palavras, são apenas rabiscos organizados, que por vez passam alguma mensagem, em outras palavras os rabiscos são apenas imagens que são decodificadas pela visão, a modo de se entender sua mensagem, ou seja, aquilo que está escrito entende-se através do recurso de imagem. Assim sendo, a leitura usa o recurso de imagem para passar uma mensagem, tendo o mesmo efeito que outros meio de comunicação que usam o mesmo recurso. Alem disso, quando a leitura ocorre em voz audível, sua mensagem é receptada também pela audição, ou seja, mensagem daquilo que está sendo escutado.

Em resumo, na leitura a visão decodifica as imagens que estão sendo enxergadas, ou seja, entende a mensagem advinda do recurso de imagem, enquanto a audição decodifica e entende a mensagem escutada. Audição e visão são dois dos nossos sentidos, ambos decodificam mensagens, por conta disso todos os meios de comunicação que utiliza os dois recursos, passa uma mensagem com alto poder comunicativo.  

•Obviamente o teatro também usa o recurso de imagem, mas diferentemente das parábolas e da leitura, jamais foi usado por Jesus e os apóstolos como um canal de comunicação, ou seja, como um meio de passar as mensagens. De fato o uso do recurso de imagem potencializa a mensagem, quando simultaneamente ocorre o uso de outro recurso.

Já é errado usar o teatro como canal de comunicação de ensinos sagrados, mais errado ainda é usá-lo, para passar uma mensagem destorcida, e é infelizmente isso que acontece quando os falsos mestres disseminam seus “estudos podres” através do teatro.

Por exemplo, a parábola do “filho prodigo”, quando encenada praticamente do começo ao fim só aparece esse tal filho esbanjador, enquanto que em verdade sutilmente a essa parábola foi criada para expor os dois, por isso, ela expõe primeiro tudo sobre um e depois declara que o outro não é assim, ou seja, mostra tudo de errado que um fez, depois declara que o outro não cometeu os mesmos erros, portanto nota-se que isso é uma sutil comparação.

Mas os formuladores das peças, dificilmente criam cenas para mostrar que um dos filhos está servindo fielmente, assim seus praticantes ao encená-la mostram o filho saindo de sua família rumo ao mundo, para conhecer e fazer de tudo que é contrario a vontade do pai; como atitudes imorais, o que representa a perversão carnal.

Após cometer tais abominações ele resolve voltar a presença do Pai, sendo recebido com festa. Miseravelmente essa é a mensagem passada por aqueles que praticam o teatro, pois não conseguem entender a parábola, não conseguem visualizar que essa parábola fala de dois tipos de pessoas o pecador e o servo fiel e que a mensagem sobre eles é que  há festa no céu por um pecado arrependido e que há uma confirmação da herança eterna para aqueles que sempre foram servos fieis.

Observa-se também a forma com que formulam a peça, pois, como se não bastasse à ineficácia e inutilidade do teatro ao passar alguma mensagem, alguns falsos mestres elaboram as mensagens da peça, a modo que, quando o fiel vier a assistir, acabe por entender que todos que estão em alguma denominação, têm que permanecer nela mesma, caso contrario sofrerá muito, por ter tomado a decisão de sair da denominação.

Isso demonstra o quanto são mal intencionados, pois na parábola o pai, representa o Pai Altíssimo, mas, com um ensino tendencioso, estes enganadores, elaboram estudos podres que dão a entender que na parábola o Pai representa a denominação, para tentar incutir na mente dos fieis que se algum dia saírem da comunhão que têm com seus irmãos de denominação, e depois se arrependerem serão aceitos de volta pela denominação, o que exclui o Pai Altíssimo, ou seja, ao ensinar com o teatro nem se quer citam os termos “Pai Altíssimo” exatamente para prender os fieis as denominações e fazendo com que o temor deles consista na autoridade de seus lideres, ao invés do Altíssimo. Isaías 29:13  E o pior e que algumas denominações apenas encenam as peças sem explicá-las, isto é, não revelam a mensagem espiritual, se é que sabem.

Essa bagunça maligna foi elaborada pelos falsos mestres que formularam a peça, porém só está dando certo porque muitos inocentemente propagam essa heresia de usar o rito teatral como forma de culto.

Péssimo! Pois, na parábola a, volta do filho prodigo ao Pai, significa que ele se arrependeu, querendo viver uma vida segundo os preceitos do divino e não segundo as doutrinas de uma denominação, apegado ao Pai, e não a uma denominação, sendo verdadeiramente cristão, tendo seu temor apenas no Altíssimo.

Note também, que diferentemente do ensino podre dos falsos mestres a parábola também mostra que quando um filho sai da presença do Pai, tem o risco de morrer em pecado, mas isso não é frisado na peça e muito menos explicado de modo oral, e diga de passagem essa é uma parte muito importante, pois levaria o fiel a enxergar que sair dos preceitos do Altíssimo, para viver em pecado, pode levar a perda do arrebatamento, pois, é o mesmo que morrer em pecado sem a santificação.  

Veio teu irmão; e teu pai matou o bezerro cevado, porque o recebeu são e salvo.

Esse trecho não encenado inibiria os fieis a não cederem à tentação. Mas o interesse dos falsos mestres é contrario a isso.

Diferentemente da peça, a parábola enfatiza e ensina que o filho que tem tudo, perante o Pai, é aquele que sempre serviu, todavia sendo fiel, isso não é enfatizado nas peças, quando mostram, fazem com uma péssima estruturação de ensino, que faz com que muitos não entendam que santidade é ser sempre fiel, o que é diferente de pecar e depois voltar.  Certo que a parábola ensina coisas que acontecem também com pecadores arrependidos, mas não podemos esquecer daqueles que mesmo com falhas sempre estiveram nos preceitos do Pai, ou seja, o filho fiel.

Na passagem dessa parábola, Jesus está ensinando aos fieis o porque está comendo com pecadores e para tanto Ele usa três parábolas e a terceira é essa do filho prodigo. Para esclarecer mais, porém sem muitas explicações a primeira parábola fala de um pecador e de noventa e nove fieis, refere-se a eles como se fossem ovelhas, ensinando que há uma grande alegria ao buscar um pecador de sua perdição, já a segunda refere-se a ambos como se fossem uma dracma (moeda), ensinando que independente de estar perdido ele também tem o mesmo valor monetário que os outros, ou seja, isso é o mesmo que lembrar que somos todos iguais perante o Altíssimo e que Ele quer que todos sejam salvos. Já a terceira, que é a que estamos estudando, declara que quando esse pecador se arrepende faz-se festa no céu e ao mesmo tempo confirma-se a herança daqueles que sempre foram fieis.

Ou seja, quando os fariseus e os escribas murmuravam dizendo que Jesus comia com pecadores, receberam a resposta em parábola. Cada parábola tem muito profundidade, mas para dizer o básico do básico, Jesus disse na primeira tenho prazer de comer com eles, pois meu interesse é resgatá-los, também faria isso se fosse um bem de vocês, tal como uma ovelha. Na segunda disse por que falam assim, todos perante mim tem o mesmo valor! Na terceira disse quando resolvem voltar a mim, vou ao encontro deles de braços abertos e trago-lhe a aliança, após o que faço festa, para que todos comemorem comigo e na mesma festa vou até aqueles que sempre me serviram para falar a eles que eles são os herdeiros de tudo!  

Agora voltando a analise da peça, note que elas não trazem esse entendimento, alguns nem se quer conseguem enxergar que essa parábola está anexada a outras duas, a modo de explicar o porque o nosso amado Jesus estava comendo com pecadores.

Interpretam tudo errado!

Algumas peças são tão mal elaboradas que passam a idéia de que todos os cristãos vão passar por um tempo de afastamento do Altíssimo e que vão poder voltar quando quiserem: isso faz com que muitos praticantes e telespectadores do teatro, achem que sair dos preceitos do Pai é algo comum a todos. Como se não existisse os verdadeiros cristãos, não notaram que na parábola um dos filhos não teve um tempo assim e que ao contrario do outro se manteve nos preceitos do Pai, tinhas as mesmas tentações, mas a santidade foi sua escolha!

Ou seja, podemos notar claramente que os ensinos dos falsos mestres levam ao seguinte raciocínio; Sair ao mundo e viver com devassidão e prostituição carnal é algo comum que todos vão passar por isso, assim, que cederem primeira grande tentação. O que é totalmente maligno, pois todos são tentados, porém entre esses estão os verdadeiros cristãos, que resistem à tentação pedindo forças ao Altíssimo e mantendo-se em santidade.

O que demonstra que ceder a tentação não é algo comum a todos e que pelo Altíssimo todos podem viver uma vida santa.

E, diga-se de passagem, é por conta desses ensinos tendenciosos que muitos deixam os preceitos do Altíssimo para viver conforme as concupiscências da carne. Mesmo que pareça brincadeira saibam que alguns pensam também que quando as coisas ficarem ruim, eles poderão voltar que terão festa, nem se quer calculam o risco de morrer em pecado, o que os fariam perder o arrebatamento.

Enfim, com a interpretação correta da parábola, e falando apenas do pecador, podemos notar que o filho só foi aceito pois reconheceu seu pecado. É diferente de ir fazer o que quer e depois resolver voltar por ter sido uma má opção, a qual levou a uma vida em sofrimento.

Num caso assim tragicamente muitos voltam sem se arrepender, já que só voltam, pois do jeito que estavam antes não sofriam.

Esses são só alguns exemplos, dos entendimentos que as peças elaboradas pelos mestres dá a entender. Citei isso apenas para termos uma noção da malicia dos falsos mestres.

Não para fazer teatro, mas para esclarecer a verdadeira essência da passagem saibam que ambos os filhos, são oriundos do Pai, isto é, O Pai é o criador de tudo e de todos, os filhos são pessoas comuns, que representam os dois tipos de pessoas que sabem da existência de Deus;

Um segue todos os seus mandamentos, enquanto o outro não, 1 E saindo o pai, instava com ele. Mas, respondendo ele, disse ao pai: Eis que te sirvo há tantos anos, sem nunca transgredir o teu mandamento,....... 2 Vindo, porém, este teu filho, que desperdiçou os teus bens com as meretrizes..

O que não segue obviamente não obedece aos mandamentos divinos, e de nenhuma forma serve a Deus, que é o Pai.

Isso porque cada um tem livre arbítrio, escolhendo o que quer isso é percebível, quando o filho pede sua herança, independentemente do Pai ter morrido ou não, simplesmente foi conforme a sua própria vontade, demonstrando ter livre arbítrio, tal fato também indica a imortalidade de Deus (Pai), aquele que dá herança sem a morte ter vindo.

Em essência há dois tipos de pessoas ou como diz a parábola dois filhos. Os dois têm livre arbítrio, portanto um decidiu seguir e servindo ao Pai, e o outro decidiu viver conforme as concupiscências da carne.

A parábola se desenrola relacionando os dois filhos, para tanto expõe tudo sobre as atitudes de um, ao final relaciona os dois declarando que o outro não é assim; que não comete tais atitudes e fecha com uma mensagem do Pai, sobre a diferença entre os dois filhos, vamos conferir tudo isso, trecho por trecho;

Lucas 15:11a32

E disse: Um certo homem tinha dois filhos; Um só deu origem aos dois, um só é o criador, em outras palavras quem deu a origem ao ser humano é o Deus único, ou único verdadeiro Deus. Em essência Deus tem filhos nascidos em dois tipos de pessoas, isto é, todos que nascem espiritualmente estão divididos em dois grupos, veja mais a adiante;

E o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me pertence. E ele repartiu por eles a fazenda. Um deles resolve separar-se do criador, viver sua vida, como quer, o Pai permiti dando possibilidades de vida, pois precisam sobreviver.

E, poucos dias depois, o filho mais novo, ajuntando tudo, partiu para uma terra longínqua, e ali desperdiçou os seus bens, vivendo dissolutamente. Tempos depois empolgado com sua vida, e suposta auto-suficiência, partiu para uma nova vida, onde o Pai não mais pudesse vê-lo e tê-lo por perto, para viver uma vida com atitudes que os afastariam de Deus, representado pelo Pai descrito na parábola.

E, havendo ele gastado tudo, houve naquela terra uma grande fome, e começou a padecer necessidades. Porém longe de Deus não somos nada! Começou a ver que sua auto-suficiência, não mais o ajudara, afinal que adianta o homem ser suficiente se a terra em que vive entrar em crise, numa terra em crise a auto-suficiência é sinônimo de pobreza. Precisamos e dependemos do Todo Poderoso.

E foi, e chegou-se a um dos cidadãos daquela terra, o qual o mandou para os seus campos, a apascentar porcos.

E desejava encher o seu estômago com as bolotas que os porcos comiam, e ninguém lhe dava nada. Sem o auxilio Divino; a ajuda e o livramento não vêm de parte alguma, nem mesmo quando as pessoas podem ajudar e livrar. É o mesmo que viver a mercê do mundo. 

E, tornando em si, disse: Quantos jornaleiros de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome!

Os dois filhos representam pessoas que de alguma forma sabem da existência de um Pai único, o qual é Deus o criador que deu origem a tudo e a todos, que deu a posição de filhos, aos homens, para que possam viver de acordo com a vontade do Pai.

Na mesma parábola também há os jornaleiros (empregados) que sabem da existência do Pai, porém não têm a mesma origem que os filhos, os filhos nasceram espiritualmente já os jornaleiros apenas são agradáveis;

Especificamente esses empregados são aceitos pelo Altíssimo, vivem sem que lhes faltem nada, pois não cometem atitudes que os façam perder o auxilio divino, em outras palavras os empregados diferentemente de um dos filho, não cometeram atitudes que os fizessem perder o auxilio de seu Senhor (Altíssimo).

Afinal os filhos representam os cristãos; o primeiro tipo sempre fiel e o segundo aquele que se deixou levar pelas tentações.

Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai, e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e perante ti; Após notar que Deus rege tudo e que sem o qual não somos nada, o filho reconhece seu pecado, ou seja reconhece que precisa do Pai, que o Pai é misericordioso e o aceitará de volta, e principalmente reconhece que precisa do Pai.

Já não sou digno de ser chamado teu filho; faze-me como um dos teus jornaleiros. Também reconhece que suas atitudes não foram atitudes de filho, já que viveu fora dos preceitos do Pai.

E, levantando-se, foi para seu pai; e, quando ainda estava longe, viu-o seu pai, e se moveu de íntima compaixão e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou. Após o confessar de seus pecados logo é perdoado, e vai de encontro ao Pai, voltando à condição de filho. Pelo seu arrependimento foi aceito pelo Pai, com os gestos mais carinhoso, um beijo e um abraço.

E o filho lhe disse: Pai, pequei contra o céu e perante ti, e já não sou digno de ser chamado teu filho. O filho declara ao Pai, seus erros, mas o Pai sabe tudo, inclusive vê claramente os sofrimentos de todos, o que inclui seus filhos, por isso ao ver seu filho demonstrou compaixão sofreu junto ao seu filho, por saber que esse estava a sofrer.

Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa; e vesti-lho, e ponde-lhe um anel na mão, e alparcas nos pés; O Pai, logo, ordena que seus servos o tratem da melhor forma, porque esse agora voltou ao Pai. Mandou dar-lhe um anel, o qual indica que após a consciência do pecado, aquele filho passaria a ter novamente um vinculo com o Pai, ou seja, uma aliança entre Deus e seus filhos, sendo representada por uma aliança material (anel).

E trazei o bezerro cevado, e matai-o; e comamos, e alegremo-nos;

Porque este meu filho estava morto, e reviveu, tinha-se perdido, e foi achado. E começaram a alegrar-se.

E o seu filho mais velho estava no campo; e quando veio, e chegou perto de casa, ouviu a música e as danças. Agora a parábola cita o filho mais velho, que é o tipo de cristão que sempre procurou se manter na presença do Altíssimo.

E, chamando um dos servos, perguntou-lhe que era aquilo.

E ele lhe disse: Veio teu irmão; e teu pai matou o bezerro cevado, porque o recebeu são e salvo. O servo diz ao filho mais velho que tal comemoração se dar, pois seu irmão se arrependeu e voltou ao Pai antes de morrer em pecado, por isso agora acabara de ganhar a posição de salvo. A salvação é o que importa. Estar na presença do Pai, significa salvação.

Mas ele se indignou, e não queria entrar. Porém aquele que sempre serviu não aceitou a festa feita ao filho que acabara de voltar aos caminhos do Pai. Pois pensava no fato de que todavia tinha servido, mas jamais teve festa.

Porém nunca teve porque obviamente a festa dava-se porque um pecador tinha se arrependido dos seus pecados, então se por um lado, fazia festa ao pecador arrependido, por outro reconhecia-se a santidade daqueles  que sempre serviu, que por vez não tinha festa por não ser uma pecador arrependido, e sim um servo que toda via foi fiel.

Se acha que ficou estranho essa parte lembre-se que a parábola, passa uma mensagem para ser aplicada tanto no plano material quanto no espiritual. No material seus personagens representam os cristãos na vivencia aqui na terra agindo ou não conforme a vontade do Pai.

A parábola é comprida, então note que sua mensagem só se aplica ao plano material até o momento que o filho é recebido pelo Pai, após o que a mesma mensagem vai tratar do plano espiritual, pense;

Nessa parte da parábola, a mensagem também explica o plano espiritual, em que nessa parte os personagens representam Deus e seus anjos, fazendo festa por que um pecador que se arrependeu de seus pecados, em outras palavras  quando um pecador se arrepende de seus pecados os anjos do céu fazem festa, e o próprio arrependido também participa da festa, sentido parte da alegria em seu coração mesmo estando em outro plano, isto é, ele sente a presença do Espírito Santo, se alegrando em seu coração, e como sabem o Espírito Santo é um com o Pai..

Na parábola o filho fiel não entendeu, porque era assim, e não quis participar da festa, por que jamais teve uma, e como sabem, nem iria ter.

E saindo o pai, instava com ele. Mas, respondendo ele, disse ao pai: Eis que te sirvo há tantos anos, sem nunca transgredir o teu mandamento, e nunca me deste um cabrito para alegrar-me com os meus amigos;

Vindo, porém, este teu filho, que desperdiçou os teus bens com as meretrizes, mataste-lhe o bezerro cevado.

E ele lhe disse: Filho, tu sempre estás comigo, e todas as minhas coisas são tuas; O Pai como sempre carinhoso, fala ao filho que sempre esteve junto a Ele cumprindo seus preceitos; - tu sempre estás comigo, e todas as minhas coisas são tuas.

Isso indica que os cristãos são um com o Pai, o que declara indiretamente que diferentemente do outro filho esse é dono de tudo o que o Pai tem.

Mas era justo alegrarmo-nos e folgarmos, porque este teu irmão estava morto, e reviveu; e tinha-se perdido, e achou-se. É o mesmo que dizer não é errado matar o bezerro cevado e fazer a festa, pois ele foi justificado, ao perdão dos seus pecados.

Notou como buscar conhecimento nas Sagradas Escrituras é fácil se você tentar? Claro que precisas pedir entendimento e conhecimento ao Altíssimo para que não sejas confundido. Para ajudar vamos falar um pouco sobre parábola, a modo de ter uma base de raciocínio correto da questão.

Pois bem, tendo em vista todo o texto acima dissertado, nota-se claramente que os falsos mestres que formulam as questões em defesa do teatro são filhos do Diabo; o que é explicito ao vermos o descaso nas interpretações das Sagradas Escrituras, escreve o que acham e o que querem, já que o importante para eles é estabelecer a heresia em meio a congregação, não é por acaso que esses são chamados de falsos mestres e farsantes por se passarem por ministros de justiças. Só para constar junto a eles há alguns inocentes.

Mas ainda há uma modalidade de teatro a ser destrinchada, a saber, “a dança em púlpito”, para tanto se faz necessário ter entendimento sobre a origem do teatro, sua evolução seus usos, após isso estudaremos a dança, provando que a mesma faz parte do teatro.

Claro que precisaremos analisar algumas culturas, as quais existiram, muitos antes do teatro ser introduzido no meio cristão pela Grande Prostituta;

Pois bem, antes de o teatro ser apenas uma arte de entretenimento popular o mesmo foi declaradamente um rito pagão, isto é, uma doutrina pagã.

Teve sua origem no império Babilônico pós dilúvio, onde o imperador e seus prelados, o praticavam por culto secreto aos demônios, rito esse também era praticado pelo restante da população do império, porém praticavam com a fantasia de estarem fazendo para os deuses, que eram figuras de homens ou animais, esses seriam os deuses que supostamente resolveria os problemas naturais, relativos a problemas comuns da natureza.

Porém friso que essa fantasia de servir a algum deus de aparência animal ou humana, era inerente a classe baixa pagã, e até hoje ainda é! Pois, a classe alta, junto as sociedades secretas de auto grau, sabem que adoram e servem aos demônios.

Assim a alta classe do império, tinha os demônios por deuses e a esses faziam a pratica do teatro com orgias, sacrifícios, adorações e dança; isso para a alta classe era um rito de aproximação a esses demônios, já para a classe baixa como já dito eram feitos os mesmos ritos, porém dedicado a algum falso deus que tinha a figura de algum animal ou humano, em alguns casos a figura de algum ser composto de gente e animal; em outras palavras a classe baixa praticava o mesmo rito da classe alta, mas não sabia que tinham sido criados para aproximação aos demônios, eles nem se quer sabiam da existência dos demônios.

Sabiam apenas que o governo e seus sacerdotes praticavam o rito de exposição corporal regado de orgias e posições de submissão ao suposto deus interpretado, foi também com esse mesmo rito, e suas apresentações que o governo conseguiu influenciar a classe baixa a acreditar na existência desses supostos deuses figurados de gente ou animal. E até mesmo conseguiu fazer o povo acreditar que o governante principal era o filho do deus principal, ou seja, “descendentes do deus sol”.

Assim juntando o rito que é uma  doutrina de demônio, e as falsas historias o povo passou a acreditar  veementemente que aquelas figuras esculpidas poderiam resolver seus problemas,  dando lhes em troca prestação de cultos com ritos específicos.

Achavam que todas aquelas orgias, suplicas e  danças eram ao suposto deus, de determinado acontecimento natural; por exemplo,  para a agricultura existia a deusa da fertilidade Ostera (Ostara) rainha dos  céus, também chamada de deusa da primavera, para essa praticavam o rito teatral  com orgias, suplicas e danças miméticas.

Em outras palavras no  tocante aos falsos deuses, a Babilônia e seus sacerdotes criavam as tais  figuras, então fazia-se a apresentação dos teatros, através dos quais também ensinavam  sobre a nova divindade criada, além de ensinar como cultuá-las; dentre os  ensinos na maioria das vezes os cultos eram sempre os mesmos já feito pelos  auto cargo aos demônios; quando não eram orgias, suplicas e danças miméticas  eram sacrifícios de crianças em geral, prisioneiros adultos ou jovens donzelas.

Para não gerar  confusões no entendimento, cabe frisar que a grande maioria que estava entre os  povos não sabia da existência de demônios, sabiam apenas que os ritos eram para  aquelas divindades com figuras humanas ou animais, sobre as quais aprenderam ao  assistir ou participar do teatro que estava a contar a suposta historia de  existência dos falsos deuses que existem.

Com o passar do tempo  o rito ganhou algumas alterações, entre essas uma notável que é a introdução do  dialogo entre seus praticantes, isso ocorreu na Grécia, esse acontecimento é  conhecido como a evolução do teatro passando a existir naquele tempo o embrião  do teatro moderno, mas ainda sim era um rito pagão, o qual era feito principalmente ao deus Dionísio.

Foi na Grécia que  esse rito ganhou o nome, “teatro” que significa olhar com atenção, perceber,  contemplar; claro que uma definição mais moderna do significado é dizer que o  mesmo é uma forma de arte em que um ator ou conjunto de atores, interpreta uma  história ou atividades para o público em um determinado “lugar”, que por vez  também pode ser definido como o teatro em si.

Mas ainda sim, a definição moderna do que vem a ser o teatro, não invalida o fato de o mesmo ser profano, e ter origem profana, a definição moderna também não invalida o fato de existir ainda hoje o teatro pagão com orgias e oferendas a demônios. Assim sendo a definição do que vem a ser teatro é tão abrangente que inclui praticas pagã!

A pratica do teatro era conhecida como dramatização, por isso, obviamente quem praticava o rito era chamado de dramaturgo, hoje também temos o termo dramalhão que também provem da palavra drama.  A mesma palavra drama encontra-se na situação de homônimo, isto é, tem uma outra palavra escrita da mesma forma, e que tem a mesma pronuncia, mas tem um significado diferente, essa outra palavra é um dos gêneros do teatro, logo veremos com calma;

Muitos acham que na Grécia o teatro era uma arte, mas não era, pois entretenimento não tem nada a ver com religião.

Religião é coisa seria, para todos que a tem, em outras palavras na Grécia o rito teatral era puramente religioso e não artístico, era uma propagação do paganismo.

Ainda na Grécia o rito foi dividido em partes, não sendo chamado apenas de drama, foi dividido em; trágico e comedia, claro que não podemos esquecer que houve uma outra divisão, na qual o rito ganhou outras partes as quais são;  a farsa, o musical, a trama e a dança.  Essas partes é o que se conhece como linguagem moderna, de gênero.

Sobre gêneros saiba que na nomenclatura teatral há um homônimo, o qual é a palavra “drama” pois a mesma tem dois significados, um trata da pratica de qualquer gênero e a outra trata especificamente de um dos gêneros, o qual surgiu nas ultimas décadas do século 18 e uma parte do 19 na época do romantismo, esse foi agregado aos gêneros já estabelecidos, então o antigo rito modernizado passou a ter uma nova divisão, tendo os gêneros; farsa, comedia, trama, tragédia, musical, drama e auto. Poderíamos explicar quais características que cada um desses gêneros tem de diferente um do outro, mas esse não é o foco, portanto saibam que nas congregações os falsos mestres usam o gênero “Auto” a nesses últimos tempos estão usando o musical, que por vez é o que analisaremos;

Auto é uma peça de conteúdo religioso ou profano. Em geral é apresentado em verso. De conteúdo simbólico, costuma representar entidades como a hipocrisia, a bondade, a avareza, a luxúria, a virtude, etc, mostrando o lado negativo ou positivo dos sentimentos humanos.

Musical é ato teatral dividido em dois atos, com musicas entre as cenas, bem famoso na Broadway

Todos os gêneros apresentado sem base na mitologia, gera na mente de alguns uma definição puramente artística, sem base religiosa, mas foi da religião que os tais surgiram, diga-se de passagem, da religião pagã. Claro que muitas das peças atuais, não demonstram resquício da religião pagã, mas isso não faz com que tal rito deixe de ser puramente mundano; afinal não faz parte da sã doutrina, sem esquecer que simbolicamente representa o paganismo.

Pois bem, note que não por coincidência um dos gêneros teatrais é exatamente o que está rolando em algumas congregações, a saber, a dança, que nada mais é que o gênero musical.

Esse mesmo gênero, algumas denominações o chamam de ministério de “Dança” ou ministério levítico, então vamos analisar essa pratica e seus nomes, a modo de saber se têm base nas Sagradas Escrituras.

Esse gênero só ocorre ao som de musica. Então devo frisar que no teatro não religioso a junção musica e dança é o “gênero musical”.

Obviamente a dança não faz parte da sã doutrina, os cristãos primitivos não precisavam dançar para cultuar ao Altíssimo, então simplesmente não havia a pratica da dança em meio as congregações dos santos.

Na mesma época o uso da dança em culto só ocorria nos cultos profanos do paganismo. Não há nas Sagradas Escrituras base alguma que dê respaldo, para o uso da dança. Contudo os falsos mestres para não parecerem tão descarados ao incluir uma pratica a sã doutrina, criaram algumas desculpas para tentar aplacar as contestações sobre essa audaciosa atitude, em outras palavra eles criaram algumas justificativas, vamos analisá-las;

Dizem que Davi dançou e por isso eles dançam também.

Mas Davi não dançou em culto ao Altíssimo! Foi apenas uma dança isolada, uma declaração corporal de felicidade, algo espontâneo não planejado, não tinha vinculo algum com os cultos ao Altíssimo. 2º Samuel 6:11ª18

Então fazendo a analise certa pelo mesmo ângulo que eles abordaram, notamos que tal passagem não dá base para estabelecerem a pratica da dança nas congregações.

Contudo essa perversão da palavra, já estava profetizada. O Altíssimo, com sua onisciência já sabia que tentariam convencer os fieis a acharem que dança é uma forma de culto; sabia que usariam como desculpa a dança de Davi, por conta disso O Altíssimo, permitiu que Davi organizasse o serviço do templo, antes de sua construção, o que vai demonstrar que nenhum israelitas tinha a função de dançar.  Isto é, a dança não é uma forma de culto e nunca foi;

1º Cronicas 23... Davi, achando-se velho e cheio de dias, constituiu Salomão, seu filho, rei de Israel. Reuniu todos os chefes de Israel, os sacerdotes os levitas. Foram contados os levitas......seis mil serão escribas e juízes, quatro mil, porteiros e quatro mil para celebrarem o Senhor....

Certamente a parte que trata da celebração é a que temos que analisar, portanto segue;

Quatro mil para celebrarem ao Senhor; 1º Cronicas 23:30,31 Eles deviam apresentar-se cada manhã e cada tarde para louvar e celebrar o Senhor, para oferecer todos os holocaustos ao Senhor, aos sábados, lua novas e nas  solenidades segundo o numero que lei prescreve  que se ofereça ao Senhor. Tinham êles que cuidar da manutenção da tenda  de reunião, das coisas santas e dos filhos de Arão, seus irmãos, para o serviço da casa do Senhor.

Notaram? Não havia a função e nem o uso da dança na congregação de Israel além disso Jesus e os apóstolos não usavam a dança como forma de culto; em outras palavras tanto na antiga quanto na nova aliança, não havia dança nos cultos! Isto é, não havia o teatro o que exclui a dança, já que é um dos gêneros teatrais.

Outra justificativa usada pelos falsos mestres, para tentar convencer os fieis que usar a dança em culto não é errado é dizer que;

-Miriam dançou perante O Altíssimo.

Alegam que Miriam dançou e que por isso eles usam dança nas congregações, porém assim como Davi, Miriam também dançou de alegria, nem se quer estavam em culto! Ela dançou alegremente, após ter se visto salva, dos egípcios, após passar o mar vermelho, uma dança simples, acompanhada de um cântico de alegria, o qual dava ao Altíssimo o devido reconhecimento, por ter intercedido por eles. Repito; no momento da dança não estava ocorrendo nenhum culto!

Em outras palavras a dança de Miriam também não dá base para estabelecerem a dança, como forma de culto ao Eterno.

Quando ensinam tais praticas estão deturpando o evangelho, ou será que nem se quer percebem que Jesus e os apóstolos não se utilizaram dessa pratica?

A dança ou gênero musical, não procede da palavra não sendo um ministério.

Na lista de ministérios das Sagradas Escrituras, nem se quer consta a palavra dança.

Outro erro é dizer que a dança é do ministério levítico, o que não consta nas Sagradas Escrituras. Os termos “ministério levita” e “somos levitas” hoje é muito usado. Porém tais termos eram referentes apenas aos judeus da tribo de Levi.

Estamos numa nova aliança, na qual, não há mais a idéia de necessidade de um grupo especial, para cuidar de um templo de quatro paredes, pois, hoje o templo é o corpo de cada cristão, onde habita o Espírito Santo. Então para que um ministério levita, já que esse era inerente da antiga aliança, que existia por ordem do Altíssimo, eles faziam o serviço do templo.

Em outras palavras o templo construído em Israel, para culto ao Altíssimo, perdeu sua necessidade, após a nova aliança, a qual estabeleceu que o templo é Jesus e seus servos, ambos morada do Espírito Santo, deixando de existir a necessidade do templo literal, construído de blocos, em conseqüência disso também deixa de existir a necessidade da tribo de Levi, ou seja, nessa atual aliança, não mais existe o ministério levita!

Notou o quanto é descarado praticar o teatro no gênero musical e dizer que isso é o ministério levita?

Com uma percepção mais apurada, podemos entender que para os falsos mestres tanto faz usar o nome levita, ou outro, pois o verdadeiro intuito deles foi incluir nos cultos, essa pratica profana e mundana.

2º Corintios 11:3,4 Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos, e se apartem da simplicidade que há em Cristo. Porque, se alguém for pregar-vos outro Jesus que nós não temos pregado, ou se recebeis outro espírito que não recebestes, ou outro evangelho que não abraçastes, com razão o sofrereis.

Gálatas 1:7 O qual não é outro, mas há alguns que vos inquietam e querem transtornar o evangelho de Cristo.

Nós os cristãos temos que ser diferentes em tudo! Que diferença há entre nós e os mundanos se sermos participantes de praticas profanas?

Pois bem, para fechar, lembre-se que existe muitas formas de comunicação, por exemplo; mímica, escrita, conversa oral, códigos sonoros, etc..

Porém a forma de comunicação com o Altíssimo não é tão diversificada Hebreus 1:1 Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho, São essas maneiras que vamos listar e ver se dentre as quais está o Altissimo falando através do teatro;

1º Falou oralmente em alto e bom som; “ e ouviram a voz do Senhor Deus, que passeava no jardim... E chamou o Senhor a Adão e lhe disse: onde estás?” (Gênesis 3:8,9)

2º Falou por meio de sonhos; “Deus, porém, veio a Abimeleque, em sonhos de noite e lhe disse: Eis que és morto, por causa da mulher que tomaste, porque é casada com marido” (Gênesis 20:3)

3º Falou através de visões; “Ouvi agora as minhas palavras: Se entre vós houver algum profeta, eu, o Senhor, em visão, a ele me farei conhecer ou em sonhos falarei com ele” (Números 12:6)

4º Fala através de anjos  E, no sexto mês, foi o anjo Gabriel enviado por Deus ....A uma virgem....era Maria. E, entrando o anjo onde ela estava, disse: Salve, agraciada; o Senhor é contigo; bendita és tu entre as mulheres (Lucas 1:26ª28)

5º Fala através de homens de Deus; “E o SENHOR enviou Natã a Davi; e, apresentando-se ele a Davi, disse-lhe: Havia numa cidade dois homens, um rico e outro pobre”. (2º Samuel 12:1)

6º Fala através das Sagradas Escrituras; “Não se aparte da tua boca o livro desta lei; antes medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme a tudo quanto nele está escrito; porque então farás prosperar o teu caminho, e serás bem sucedido.” (Josue 1:8)

7º Falou através de animais; Então o SENHOR abriu a boca da jumenta, a qual disse a Balaão: Que te fiz eu, que me espancaste estas três vezes? (Números 22:28)

Falou de diversas formas, mas, em nenhum lugar nas Sagradas Escrituras mostram que Jesus praticou teatro e muito menos que se comunicou através da pratica teatral, Jesus até usa meios de comunicação que têm o recurso de imagem, como os exemplos sagrados e as parábolas, mas jamais utilizou o teatro.

5 comentários:

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  3. A paz irmão, tudo aquilo que é para honra e glória do Senhor, e bem recebida por Ele.
    O Senhor fez todas as coisas inclusive a dança e o teatro, hoje essas artes são formas de evangelismo.
    Por qwu falam sobre contextos e histórias bíblias. Para que todos possam saber e conhecer.
    Então sim o teatro e a dança são obras que Deus entregou nas nossas mãos para que possamos usá-las de maneira a servi-lo.

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  4. A paz irmão, tudo aquilo que é para honra e glória do Senhor, e bem recebida por Ele.
    O Senhor fez todas as coisas inclusive a dança e o teatro, hoje essas artes são formas de evangelismo.
    Por qwu falam sobre contextos e histórias bíblias. Para que todos possam saber e conhecer.
    Então sim o teatro e a dança são obras que Deus entregou nas nossas mãos para que possamos usá-las de maneira a servi-lo.

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  5. Cada um exerça o dom que recebeu para servir os outros, administrando fielmente a graça de Deus em suas múltiplas formas.
    1 Pedro 4:10

    De cara aqui entendemos que Deus é um Deus diverso, um Deus que NÃO é limitado com sua forma de ganhar uma alma para cristo, de maneiras múltiplas devemos exercer a graça de Deus em suas obras.

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