Halloween

Halloween

Originalmente, o Halloween era um ritual dos celtas, um povo pagão que habitou a Grã-Bretanha e na França entre o ano 2000 e o ano 100 antes da era cristã. Para eles, a noite de 31 de outubro, data da comemoração até hoje, indicava o início do Samhain, uma importante celebração que marcava três fatos: o fim da colheita, o Ano-Novo celta e também o início do inverno, "a estação da escuridão e do frio", um período associado aos mortos. "No Halloween, segundo a mitologia desse povo, era possível entrar em contato com o mundo dos desencarnados", diz a historiadora Clare Downham, da Escola de Estudos Celtas, na Irlanda. Como se pregava que esse contato libertava todo tipo de espírito, as pessoas acreditavam que, durante aquela noite, fantasmas, demônios e fadas ficavam à solta.

Para representar esse caos sobrenatural, os celtas se fantasiavam com peles e cabeças de animais abatidos para o inverno. A crença nos espíritos também despertou outros costumes típicos da festa, como o uso de leite e comida (hoje substituídos por doces) para acalmar os visitantes do além. Ou seja, davam oferendas aos demônios.

Outras tradições, porém, foram deixadas de lado, como o hábito de acender fogueiras para espantar os espíritos. Bem depois, no século 9, a festa foi influenciada pela expansão do cristianismo na Grã-Bretanha. Na tentativa de acabar com os festejos pagãos, o papa Gregório III consagrou o dia 1º de novembro para a celebração de Todos os Santos. Surgiu daí a própria palavra halloween, originada de all hallows eve, que em português quer dizer "véspera do dia de Todos os Santos".

Finalmente, no século 20, o Halloween juntou ao seu caldeirão de influências dando força a cultura dos filmes de terror, que hoje estabelecem o tom da celebração tanto na Grã-Bretanha como nos Estados Unidos. Mais não deixando de ser uma festa dedicada aos demônios, por isso volto a alerta tudo que é dedicado a ídolos; devemos nos abster. (1 Co 10.27,28; 2 Co 6.14-17; Ef 5.11 )

ABÓBORA REPRESENTA UM NABO

O símbolo mais conhecido da festa, é a cara assustadora; esculpida em abóboras, representa uma antiga lenda celta: Jack, um homem mesquinho condenado a vagar pela eternidade, pediu uma brasa ao capeta e a colocou dentro de um nabo para iluminar seu caminho. Com a imigração irlandesa para os Estados Unidos no século 19, o vegetal foi trocado. Como o nabo era difícil de ser encontrado na América, ele foi substituído pela abóbora acesa com uma vela, que ganhou o nome de Jack da Lanterna

Fogueira de halloween

Na Antiguidade, o fogo era o elemento mais importante do Halloween, que coincidia com o Ano-Novo dos celtas. Na noite da celebração, em 31 de outubro, os druidas, sacerdotes desse povo, acendiam fogueiras para simbolizar a renovação das esperanças para o ano seguinte. No topo das montanhas, o fogo também servia para espantar os espíritos. Algumas festas mantêm tochas até hoje, para aos poucos trazerem a originalidade dos antigos cultos. Espero que daqui a uns tempos eles não queiram fazer os sacrifícios humanos também.

Manipulação do império maligno

Segundo a crença celta, o caos reinava na noite do Halloween. Para acalmar os espíritos (demônios) despertados, era comum deixar leite e comida na porta de casa. A moda pegou nos Estados Unidos e na Grã-Bretanha, onde até hoje as crianças saem fantasiadas para pedir doces - quando não são atendidas, ameaçam pregar um susto, como fariam os espíritos. Revendo nossas crianças ao invés de aprender coisas santas, elas imitam e fazem alusão a antigos cultos pagãos. Está escrito para ensinar a verdade: Dt 6.3-9; Pv 22.6 e não a mentira!

E OS MONSTROS DE HOLLYWOOD NO HALLOWEEN?

Esse costume de se fantasiar também surgiu com os celtas, que na época vestiam-se para a festa usando a cabeça e a pele de animais abatidos, antes do início do inverno. Atualmente, a fauna monstruosa se modificou bastante, principalmente pela influência das produções de Hollywood. Vampiros, múmias, lobisomens e outros personagens do cinema são presenças garantidas em qualquer Halloween, o que não deixa de ser uma alusão a demônios das antigas culturas.

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